Pesquisa aponta que conteúdo televisivo destinado às crianças possuem aspectos prejudiciais para os telespectadores
Estudo recentemente desenvolvido pela Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, aponta que o bullying social é fator prevalente no conteúdo assistido pelas crianças na televisão.
O estudo, denominado “Mean on the Screen: Social Agression in Programs Popular With Children”, apontou que 92% dos cinquenta programas infantis mais populares para crianças entre as idades de 2 e 11 anos mostraram personagens envolvidos em agressões físicas; Em média haviam 14 diferentes incidências de agressão social por hora ou uma a cada quatro minutos.
Embora a agressão física na televisão para crianças tem sido intensamente documentada, acredita-se que o presente estudo é um dos primeiros a analisar a exposição das crianças a determinados comportamentos, como manipulação das amizades.
Os autores da pesquisa analisaram 150 programas de televisão, com enfoque nos 50 programas infantis mais populares e em representações de casos de agressão social – onde o comportamento alvo era recompensado, punido ou justificado e feito por atores ou atrizes atraentes; Os resultados sugerem que as maneiras como a agressão social é contextualizada fazem essas representações particularmente problemáticas para jovens telespectadores.
De acordo com os pesquisadores, as descobertas podem ajudar os pais e educadores a reconhecerem que há comportamentos socialmente agressivos nos programas televisivos vistos pelas crianças, sendo que os pais não devem assumir que um programa é destinado às crianças somente porque não contém violência física.
A vasta maioria das situações agressivas socialmente (78%) eram verbais: palavras que agrediam a autoestima ou a posição social de outro personagem do programa; Os mais comuns tipos de agressão social percebidos foram os insultos (52%) ou apelidos (25%), sendo que os outros tipos de Rede Psicomportamentos negativos foram a provocação, com 10% dos casos, e sarcasmo – com 9%.
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