A Terceira Margem do Trauma

Trate as pessoas como elas querem ser tratadas.*

No famoso conto “A Terceira Margem do Rio”, o escritor João Guimarães Rosa nos traz a estória de um pai que simplesmente decide encomendar para si uma canoa e abandonar a vida que tinha –família, trabalho, amigos, tudo– por uma outra, sozinho, confinado na pequena embarcação, no meio do rio que passava perto da sua casa, sem jamais pisar de novo a terra firme. Como toda grande obra literária, esse conto convida a muitas reflexões e interpretações. Sem maiores pretensões, me valho dele apenas como metáfora para introduzir o tema deste texto, que é o lugar de indivíduos e grupos marginalizados e discriminados na abordagem psicológica do trauma. Quantas e quantos, afinal, talvez não prefiram se recolher em “canoas” de silêncio, resignação e sofrimento, em meio ao “rio” de vitimização recorrente, microagressões, estigma, humilhações e assédios?

No contexto dessa importante questão social, a psicologia naturalmente não é um mundo à parte. Racismo, homofobia, xenofobia, misoginia, intolerância religiosa –a lista é grande– muito sem cerimônia podem mostrar sua face dentro do consultório e é importante ter instrumentos para lidar com essa realidade. Há pouco tempo, li uma reportagem sobre o bullying no Japão e como esse problema atinge os filhos de imigrantes brasileiros naquele país, deixando marcas psicológicas profundas e duradouras. O relato se misturou às minhas próprias memórias de anos atrás, como parte da comunidade decasségui, dos descendentes de nipônicos que foram tentar a vida trabalhando na “terra do sol nascente”, muitas vezes tendo que lidar com uma língua que não dominam, preconceito e segregação social. Ou, de volta ao Brasil, serem reduzidos ao pacote contido na palavra “japonês”. Eu, Michelli, já estive nesse lugar, calçando esses sapatos, e isso me dá a oportunidade de ter um olhar especial sobre essas dores, mas meu desafio como terapeuta é ter a humildade cultural para ao mesmo tempo reconhecer meus lugares de privilégio –social, educacional, econômico– e trabalhar ativamente para “calçar os sapatos” de qualquer pessoa, por mais diferente de mim que ela seja.

Trauma na margem 

Migrantes, pessoas negras, pessoas trans, pessoas birraciais, mulheres, crianças, idosos, indígenas, pessoas portadoras de deficiência. Variados contextos colocam os indivíduos em situações vulneráveis, em que é mais provável a ocorrência de eventos traumáticos. Esse risco é ainda mais intensificado quando se trata de grupos socialmente marginalizados ou desprotegidos (Williams, Haeny, & Holmes, 2021). De fato, hoje se sabe que a experiência do trauma pode ser aguda, concentrada em um ou poucos eventos de maior gravidade, ou cumulativa, decorrente de múltiplos episódios, nem sempre igualmente intensos, mas ainda assim psicologicamente danosos, resultando no desenvolvimento de respostas típicas das condições descritas como transtorno de estresse agudo (TEA), transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) ou mesmo transtorno de estresse pós-traumático complexo (TEPT Complexo) (Bryant-Davis & Ocampo, 2005; Matos & Pinto-Gouveia, 2010; Skinta, 2021). 

São muitos os desafios por que passa uma pessoa cuja orientação sexual e/ou identidade de gênero não sejam definidas pelo heterocentrismo e pela cisnormatividade, por exemplo. Nesse caso, tratamentos interpessoais desiguais e abusivos não raro vêm desde a infância, a começar por membros da própria família que não a aceitam como ela é, passando pela escola em que é assediada, ou no local de trabalho, onde não pode assumir sua identidade. Vida afora, esses tratamentos adquirem a forma de violências verbais, físicas, ou ambas, dado o ambiente social de intolerância, que vai da conversa de bar ao discurso de líderes políticos. Como que a dar liga a esses comportamentos preconceituosos, estão ideias amplamente difundidas que definem toda sexualidade não-hetero e toda identidade de gênero não-cis como errada, contra a moral ou a religião, ilegal, inaceitável (Baiocco et al., 2014; Bonassi et al., 2015; Matos et al., 2017).

No Brasil, não há maneira de minimizar os traumas raciais. Eles podem incluir o testemunho de episódios de discriminação, a memória histórica ou pessoal de um episódio de racismo, o racismo institucional, as microagressões cotidianas, a violência explícita e a ameaça de discriminação racial pairando sem trégua sobre as cabeças das pessoas negras, entre outros. É importante notar que, mesmo as formas mais sutis e corriqueiras de racismo provocam um estado de vigilância constante como meio de proteção, e podem resultar em vitimização equivalente àquela induzida por trauma físico ou ameaça de trauma. Já se demonstrou, por exemplo, que vítimas de estupro, de violência doméstica e de racismo podem ter incidência de psicopatologia semelhantes, muitas vezes desenvolvendo respostas de dissociação, choque, baixo autoconceito e comportamentos autodestrutivos, além de vergonha e culpa quando não conseguem dar uma resposta ou defender-se das agressões (Bryant-Davis & Ocampo, 2005).

Mas afinal, como proceder na prática? 

A ciência comportamental contextual nos mostra possibilidades que podem ajudar a servir esses clientes, dando-lhes ferramentas que promovam um aumento da flexibilidade psicológica e apoiem a caminhada em direção a valores de vida, ressignificando o legado tóxico das suas experiências traumáticas. Há abordagens nesse sentido tomando por base a terapia comportamental dialética (DBT), a psicoterapia funcional analítica (FAP) e também a terapia de aceitação e compromisso (ACT) (Catelan, 2020; Miller et al., 2015; Yadavaia & Hayes, 2012). Mais do que cada técnica e premissa particular, a literatura mostra que o ponto fundamental é o terapeuta estar atento e sensível à sua própria inflexibilidade, ou até a posições com viés dogmático relativas a valores culturais e sociais. Nesse sentido, a chave é uma escuta verdadeiramente empática. Um exemplo: imaginar-se não racista meramente por professar uma ideologia de que “todos são iguais” soa ofensivo aos ouvidos de quem vive a diferença e a indiferença no dia-a-dia (Kanter et al., 2020; Skinta, 2021).

Antes mesmo de prosseguir no rumo de algumas das respostas apontadas pela literatura, vale a pena perguntar: Quais são os nossos próprios valores e objetivos quando o assunto é diversidade? Queremos que nosso local e nosso campo de trabalho sejam diversos? Queremos pensar e nos comportar de maneira diferente? A maneira como respondemos a essas questões diz respeito a fazer parte ou não de um círculo que vai da conscientização à tolerância e da celebração à exigência em relação à diversidade. 

Antes de tudo, um olhar cuidadoso

Posto isso, me permitam compartilhar alguns tópicos gerais que acredito sejam merecedores de atenção. Eles devem valer igualmente para analistas do comportamento e adeptos de outras abordagens da psicologia:

  • Relação terapêutica: A maioria das pessoas que fazem parte de grupos marginalizados já encontrou discriminação em outros contextos, por isso, cabe reconhecer e validar uma eventual postura de desconfiança sobre terapeutas e terapia. Pode ser interessante perguntar, por exemplo, sobre experiências anteriores com médicos ou psicólogos. Sobretudo, não se deve deixar de levantar essas questões já no início do relacionamento, transmitindo sensibilidade e interesse genuíno, o que é tão mais importante se a terapeuta não é do mesmo grupo étnico ou cultural que a cliente. Uma pretensa neutralidade, nesse contexto, pode ser recebida como julgamento ou rejeição (Skinta, 2021).
  • Microagressões: São pequenos e repetidos atos de discriminação que nem sempre deixam explícita essa motivação e costumam acontecer em situações cotidianas. Elas provocam incerteza e ansiedade em quem é alvo, assim como reforçam falsos estereótipos, normas sociais desiguais e diferenças de poder. Quando o cliente revelar uma microagressão, há que se evitar comportamentos como procurar uma explicação alternativa automaticamente e, por outro lado, há que se validar essas experiências e sentimentos. Sobretudo, é preciso atenção para que os vieses de quem atende não se transformem em  microagressões ali no setting terapêutico e, se ocorrerem, a ordem é reconhecer, se desculpar e tentar remediar (Hook et al., 2016; Williams, 2020).
  • Pontos de apoio: É importante, sempre que possível, ajudar as clientes a reconhecer e valorizar pontos fortes de apoio nos níveis pessoal (orgulho da cultura, da fé religiosa etc.), interpessoal (família extensa, festas tradicionais etc.) e ambiental (atividades culturais e comunitárias, ativismo social e engajamento político etc.) (Hays, 2009).
  • Humildade cultural: Diz respeito a mostrar um interesse genuíno nas crenças da cliente, buscando se informar e aprender mais, se não estiver familiarizado. Os valores religiosos, por exemplo, podem ser aliados no tratamento quando a pessoa perceber que seus comportamentos podem afastá-la de cumprir atividades nesse âmbito que considera importantes, e nunca se deve culpar a religião da pessoa pelo que ela estiver sofrendo. Por outro lado, não é incomum que os clientes também consultem sacerdotes e lideranças espirituais, tanto quanto busquem práticas tradicionais ou alternativas, como fitoterapia, acupuntura, ayurveda, ioga, astrologia, terapias new age, entre tantas, em busca de conforto e cura. Nada disso é em si contraindicado e deve ter seu papel discutido e respeitado, e não reprimido, tendo como parâmetro o maior benefício para o cliente (Hook et al., 2016; Pouchly, 2012).

Rumo à terra firme

Feito esse breve apanhado, convido agora a um olhar pela perspectiva da análise do comportamento. São algumas diretrizes informadas pela lente do contextualismo funcional, principalmente a ACT, com base no recente livro de Matthew Skinta (2021), “Contextual Behavior Therapy for Sexual and Gender Minority Clients”, que tem por foco o trabalho com minorias sexuais e de gênero, mas cujos princípios podem ser aplicados de maneira mais geral.

  • Avaliação funcional: A formulação de casos consistente com a ACT e o contextualismo funcional se orienta pragmaticamente pela efetividade (workability) e pela função dos comportamentos em contexto, em uma perspectiva transdiagnóstica e flexível. Assim, as análises funcionais devem levar em conta as fontes de estresse imediatas e históricas, as fontes de resiliência, identificar os mecanismos subjacentes aos comportamentos observados e suas consequências físicas, psicológicas e ambientais. Essa avaliação precisa levar em conta, por exemplo, se há uma junção de mais de uma identidade estigmatizada: um homem branco e uma mulher negra homossexuais representam realidades muito distintas e assim devem ser acolhidas na clínica. Em especial, a terapeuta estará interessada em questões sobre antecedentes, do tipo “quais são as experiências de violência e discriminação que a pessoa viveu?” e “ela tem sentimentos de vergonha ou crenças negativas sobre si?”, respostas, tais como “ela evita certas pessoas, lugares e situações?” ou “ela se esquiva de entrar em contato com sentimentos desconfortáveis associados à sua identidade?”, e ainda consequências, tais como “de que modo as outras pessoas reagem diante desses comportamentos?”, “como as instituições respondem?” e, naturalmente, “como eu, terapeuta, me comporto?”.
  • Aceitação e desfusão: As tentativas sistemáticas e repetidas de se livrar ou de controlar as experiências internas ou no ambiente externo que causam mal-estar caracterizam a esquiva experiencial, que por sua vez é uma das principais responsáveis pela inflexibilidade e insensibilidade ao contexto, e pelo sofrimento psicológico. Ela costuma ser acompanhada da fusão cognitiva, quando pensamentos e regras verbais sobre o mundo confundem-se literalmente com a própria realidade. Nessas condições, as possibilidades de escolha da pessoa se restringem bastante. Os exercícios que promovem a aceitação são capazes de enfraquecer essa esquiva, entretanto é preciso certo cuidado em distinguir o processo psicológico do significado da palavra no cotidiano, que pode ter uma conotação de passividade ou resignação. Esse sentido é obviamente inaceitável diante de uma realidade de opressão e desrespeito, o que chama a atenção para o uso de uma linguagem adequada ao objetivo terapêutico.
  • Mindfulness: A atenção intencional e sem julgamento ao momento presente tem um papel relevante na terapia. Funcionalmente, o mindfulness pode ajudar a lidar positivamente com a ruminação e a diminuir o impacto de ideias estigmatizantes a que se é constantemente exposta. Pensamentos e memórias repetitivos e muito focalizados, principalmente com conteúdos negativos ou sentimentos difíceis de encarar, ou seja, ruminações, estão associados a humor deprimido e insensibilidade ao ambiente. Seja por meio de exercícios estruturados ou de maneira mais informal, é possível fazer meditações dirigidas ou simplesmente convidar a cliente a compartilhar aquilo que sente no momento em que recorda eventos estressantes, observando o que ocorre com ela naquele instante, física e emocionalmente. Essas práticas ajudam a experimentar o self como um fluxo constante de sensações, pensamentos e emoções (processo), que varia no tempo e também a depender da perspectiva de quem, quando e onde observa (contexto).
  • Valores e ação comprometida: É comum que o padrão de esquiva experiencial de pessoas que fazem parte de grupos estigmatizados esteja vinculado ao conflito que experimentam entre suas identidades e as expectativas e pressões de conformação com que se deparam na família, no trabalho, na escola, nos relacionamentos pessoais. Padrões heteronormativos, racismo institucional, normas morais religiosas ou não, são apenas algumas das barreiras que muitas vezes se colocam no caminho de uma vida mais significativa e coerente com os próprios valores. Faz parte do trabalho terapêutico ajudar a cliente a elucidar seus próprios valores e, a partir daí, estar disposta e aberta (willing) a fazer escolhas que a levem na direção deles, mesmo que isso signifique a possibilidade de encontrar dor, desapontamento e rejeição ao longo de cada passo da caminhada. Na prática, os valores podem estar ligados, por exemplo, ao desejo de fazer uma diferença no mundo, às relações familiares como um bem precioso, a uma conexão mais profunda com a espiritualidade, e/ou ao cultivo da autocompaixão, do autocuidado.

Neste artigo, procurei traçar algumas ideias que talvez contribuam para a reflexão e o debate sobre formas de trauma que não se encaixam nos moldes diagnósticos usuais, a partir do fio condutor da empatia e da humildade cultural. Nesse sentido, voltando à metáfora que usei para introduzir esse tema, aquele ser humano, tantas vezes silenciado pelo estigma e pelo preconceito, talvez esteja em uma canoa como aquela do começo deste texto, no meio de um rio profundo e de águas turvas, cercado pela solidão. Reconhecer a verdade e a injustiça da sua dor pode ser o primeiro passo para apoiá-lo a de novo pisar em um terreno seguro. Dessa forma, com humildade, respeito e compaixão, nós faremos a nossa parte para dar um pouco de luz e esperança quando elas já parecerem apagadas.

* Tradução livre da “regra de platina” (Do unto others as they themselves would have done unto them), formulada por Bennett (1979, p.422). 

Bibliografia

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Escrito por Michelli Cameoka

Psicóloga comportamental. Mestranda em Psicologia Clínica na UnB. Graduada pelo UniCEUB. Formação em análise comportamental clínica pelo Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento (IBAC). Especializada em Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), Teoria das Molduras Relacionais (RFT) aplicada à clínica e em sua integração às terapias de exposição voltadas ao TOC, ao TEPT e aos transtornos de ansiedade em geral. Concluiu o ACT BootCamp®️ na Filadélfia (EUA), com Steven Hayes, Kelly Wilson e Robyn Walser, bem como o treinamento intensivo de Exposição e Prevenção de Resposta (EPR) do Centro para o Tratamento e Estudo da Ansiedade, da Universidade da Pensilvânia, fundado por Edna Foa. É membro da Association for Contextual Behavior Science (ACBS). Lattes: http://lattes.cnpq.br/1155921146785360. e-mail: micameoka@gmail.com

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