“Em virtude da luta pela vida, qualquer variação, por menor que seja e seja qual for a causa de onde provenha, se for em algum grau proveitosa a um indivíduo de qualquer espécie, em suas relações infinitamente complexas com outros seres orgânicos e com a natureza externa, favorecerá a preservação desse indivíduo, e será geralmente herdada por seus descendentes. Os descendentes também terão, assim, uma melhor chance de sobreviver, pois, dos muitos indivíduos de uma espécie que nascem periodicamente, somente um número reduzido pode sobreviver. Chamei a este princípio, pelo qual cada pequena variação, se útil, é preservada, pelo termo de Seleção Natural, para assinalar sua relação com o poder humano de seleção.” (Darwin, 1859/2004)“A história presumivelmente iniciou-se, não com um big bang, mas com aquele momento extraordinário em que se deu o surgimento de uma molécula que era capaz de se reproduzir. Foi então que a seleção por consequências surgiu enquanto um modo causal. A reprodução foi, em si mesma, uma primeira consequência, e ela levou, por meio da seleção natural, à evolução de células, órgãos e organismos que se reproduziam sob condições cada vez mais diversas.” (Skinner, 1981).
As duas citações fazem alusão à concepção que discutiremos pelas linhas a seguir: o princípio selecionista. Luta pela vida, competição e sobrevivência estão incluídos na discussão. Estes e outros conceitos oriundos da biologia evolucionista compartilham similaridades com diversas proposições conceituais do Behaviourismo Radical; obviamente respeitando o escopo, a abrangência e os limites do contexto teórico e epistemológico de onde tais conceitos se originam. Tal qual previamente expomos no texto sobre variação, as propostas de Darwin e Skinner parecem abordar diferentes dimensões para o estudo dos organismos, as quais se complementam e abrem possibilidades para a compreensão dos fenômenos humanos a partir de um ponto de vista científico.
Este texto, portanto, traz algumas notas acerca do conceito de seleção, especificando seus sentidos para cada um dos autores em questão e, ao mesmo tempo, destacando suas aproximações. Iniciaremos com o conceito de seleção natural (Darwin, 1859/2004) e posteriormente discutiremos o princípio de seleção por consequências.
Seleção Natural
O famoso e polêmico livro de Darwin “A Origem das Espécies”, publicado em 24 de novembro de 1859, trazia em sua primeira edição um título mais longo: “On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life” (Sobre a Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural ou a Preservação de Raças Favorecidas na Luta pela Vida). A importância dada por Darwin ao conceito de seleção natural já se mostrava evidente por sua presença no título da primeira edição de seu volume (Clements, 2009). Tal definição, do modo como proposto por Darwin e Wallace, se constituía como uma teoria ousada e original. Ousada por contestar explicações sobrenaturais para a origem e desenvolvimento da complexidade da vida. Original por abrir as portas para uma vastidão de estudos e pesquisas jamais dantes imaginados. Mas o que significa, de fato, este conceito?
Para Darwin, a seleção natural se constitui um processo de eliminação. Diz Mayr (2001): “Os genitores das gerações seguintes serão os indivíduos que sobreviverem por sorte ou por possuírem características que os tornam bem adaptados às condições ambientais vigentes; todos os outros membros daquela mesma espécie são eliminados pelo processo de seleção natural”. A primeira citação de Darwin, na abertura deste texto, deixa clara que serão preservados os indivíduos cujas características (fenotípicas) favorecerem sua sobrevivência no ambiente onde estão inseridos. Vale lembrar, entretanto, que a sobrevivência não é algo que está em posse do indivíduo, mas seus atributos fenotípicos contribuem, em dadas circunstâncias, que ele sobreviva.
A seleção é um processo que engloba duas etapas. A primeira, estritamente aleatória, envolve todos os processos da produção do zigoto (o ovo, resultado da união de ovócito e espermatozoide) e suas variações genéticas. E a segunda caracteriza-se como uma mistura de determinismo e aleatoriedade, uma vez que a capacidade de sobrevivência do indivíduo é testada a todo instante pelas pressões ambientais. Sabe-se que os “mais aptos” possuem maiores chances de sobreviver (aqueles dotados de características mais adaptáveis). Entretanto, fatores ambientais seletivos (as “pressões de eliminação”) são inúmeros e não podem ser totalmente previstos, retirando-se a ideia de um determinismo puro. Dentro dos exemplos de pressões seletivas, podem ser citadas catástrofes naturais, enchentes, tempestades, erupções vulcânicas, presença de novos predadores no território. Tais fatores ambientais podem eliminar indivíduos perfeitamente capazes para gerar descendentes. Existe também o fato de que, em populações menores, genes superiores (herdados de organismos com características fenotípicas adaptáveis) podem ser perdidos para sempre devido a erros amostrais (Mayr, 2001; Wilson, 2007). Em resumo, na primeira etapa a variação genética é uma questão de acaso. Na segunda, a sobrevivência se baseará (na maior parte dos casos) a partir de características geneticamente determinadas (considerando a imprevisibilidade ambiental) (Donahoe, 2012; Mayr, 2001; Wison, 2007). Neste ponto da discussão, é importante ressaltar que a evolução não é um processo teleológico, que possui em si mesmo um objetivo final previamente determinado [1]. Não se pode, portanto, afirmar que a seleção natural é em si determinista, uma vez que envolve complexas interações de inúmeras variáveis, tanto do organismo quanto do ambiente.
Uma vez que o organismo não pode prever as contingências, isto significa que ele deverá “lutar para sobreviver”. “Para conseguir sobreviver, um organismo tem que enfrentar com sucesso todos os desafios do dia a dia”, afirma Mayr (2001). Isso não envolve somente lidar com as intempéries climáticas ou as necessidades de fugir de um predador e alcançar uma presa, mas também competir com outros organismos (por território, alimento, parceiros, abrigo, etc.). Assim sendo, as próprias características individuais que contribuem para que tais competições sejam vencidas também serão selecionadas com a sobrevivência do organismo. Mas quais seriam os alvos da seleção? Há muitos anos, essa pergunta tem gerado discussões infindáveis entre naturalistas e geneticistas de populações. Para os primeiros (e Darwin está no meio deles), o indivíduo é o que está “sendo escolhido” pela seleção natural, posto que é ele quem sobrevive e se reproduz. Para os segundos, todavia, o gene seria a “unidade de seleção”. Mas foi só à partir de 1980 que chegou-se a um consenso sobre o que é selecionado na evolução: o indivíduo. Um gene é apenas uma parte constituinte do genótipo do indivíduo, ao passo que o fenótipo é o real alvo da seleção (Mayr, 1997; Mayr, 2001). Apesar disso, os genes é que são transmitidos para as populações descendentes. Donahoe (2012) explica por meio de uma metáfora: “as características fenotípicas são as sobras sobre os muros da caverna de Platão, e os genes são os objetos que projetam as sombras. O ambiente seletivo vê apenas as sombras, mas os mesmos objetos podem, às vezes, projetar sombras diferentes”.
Quando se fala sobre seleção natural, o fenótipo é um conceito importante a ser destacado. Caracterizado como o conjunto de atributos fisiológicos, bioquímicos, morfológicos, anatômicos e comportamentais pelo qual distinguimos os indivíduos, o fenótipo se origina no desenvolvimento do zigoto (desde a fecundação do óvulo até a idade adulta), e “é resultado da interação do genótipo com o ambiente” (Mayr, 2001). A seleção natural privilegia, portanto, a adaptabilidade do fenótipo às pressões ambientais. Organismos que possuem maior plasticidade fenotípica, capazes de se ajustar com mais facilidade às mudanças e exigências do ambiente (que, tal qual descrito no texto anterior, denomina-se “norma de reação”) possuem mais chances de sobreviver.
Seleção Por Consequências
O ponto de vista de Skinner é o de que “o ambiente seleciona o comportamento” (Skinner, 1985), mas de acordo com Donahoe (2012), Skinner ficou em silêncio com relação à natureza da seleção do comportamento. Skinner acreditava que as neurociências identificariam as bases físicas da seleção por consequências, mas que, ao mesmo tempo, muito poderia ser compreendido sobre o comportamento sem a necessidade de caracterizar os processos de reforçamento em termos biológicos. Numa perspectiva skinneriana, reforçadores são estímulos que, em ocasiões subsequentes, aumentam a frequência relativa das respostas com as quais foram contingentes (visões críticas sobre esta definição podem ser conferidas nos trabalhos de Meehl, 1950 e Baum, 2012). Mas a posição adotada por Skinner possuía vários precedentes. Darwin, por si mesmo, já havia mostrado que conclusões importantes sobre a evolução poderiam ser alcançadas se se adotasse uma visão selecionista, mesmo quando os mecanismos da seleção fossem desconhecidos. A síntese moderna da biologia é um exemplo de como conhecimentos específicos puderam ser integrados e confirmados somente após anos de pesquisa. Muitos insights alcançados por Darwin no século XIX, à partir do modelo selecionista [2], tem sido confirmados em diversos programas de pesquisa em diferentes áreas do conhecimento (Dennett, Coyne, Dawkins, & Myers, 2009; Mayr, 2001; Wilson, 2007).
Mas a seleção comportamental só pode ocorrer sobre uma estrutura prévia, adaptada no nível filogenético através da seleção natural. No decorrer do processo evolutivo, as pressões ambientais selecionaram o mecanismo de aprendizagem pelo qual o organismo é adaptado às novas demandas de seu ambiente. Na medida em que esses mecanismos possibilitam a adaptação, o organismo é livrado dos efeitos da seleção natural em contingências futuras semelhantes àquelas em que o comportamento foi condicionado (Donahoe, 2012; Mayr, 2001). Este é o sentido da famosa frase de Wilson (Mayr, 2001) de que “a aprendizagem é o marca-passo da evolução”. Trata-se da interlocução diferentes níveis de seleção comportamental.
Em seu principal trabalho sobre o assunto, o artigo publicado na revista Science em 1981, Skinner (1981) faz uma explanação aprofundada sobre os três níveis de seleção por consequências: filogênese, ontogênese e cultura. O primeiro deles estaria relacionado aos processos de seleção natural, estudados mais profundamente pelas ciências biológicas, médicas, e neurociências, por exemplo. O segundo nível de seleção, a ontogênese, estaria mais voltada à seleção do comportamento individual, e disciplinas como psicologia, serviço social, pedagogia, por exemplo, se dedicariam mais a esses processos. Por fim, o terceiro nível de seleção, a cultura, envolveria a seleção de comportamentos que beneficiam o grupo, para além de reforçadores exclusivamente individuais. Antropologia, Sociologia, Ciências Políticas concentram-se seus focos sobre este nível de seleção. Entretanto, apesar das ciências citadas estudarem o comportamento nos determinados níveis de análise, isto não significa que adotem necessariamente o modelo selecionista como princípio analítico.
Em meados da década de 80, Donahoe (1984) identifica Skinner como “o Darwin da ontogênese”, uma vez que a proposta Behaviorista Radical sobre a compreensão do funcionamento do comportamento possuía bases solidamente firmadas sobre o modelo selecionista darwiniano. Do mesmo modo que é necessária uma variação genética para que haja seleção natural na evolução, é indispensável a existência de variabilidade comportamental para haver seleção por consequências e composição de repertório comportamental na análise do comportamento. A célebre citação de abertura do livro Verbal Behavior ratifica a o funcionamento selecionista nos processos ontogenéticos:
“Os homens agem sobre o mundo, modificam-no e, por sua vez são modificados pelas consequências de sua ação. Alguns processos que o organismo humano compartilha com outras espécies alteram o comportamento para que ele obtenha um intercâmbio mais útil e mais seguro em determinado meio ambiente. Uma vez estabelecido um comportamento apropriado, suas consequências agem através de processos semelhantes para permanecerem ativas. Se, por acaso, o meio se modifica, formas antigas de comportamento desaparecem, enquanto novas consequências produzem novas formas.” (Skinner, 1957/1978, p. 15).
É interessante perceber que nos processos ontogenéticos também haverá pressões seletivas. Variações comportamentais serão selecionadas pelo contexto, a partir das consequências que produzirem. Se, num contexto de pobreza e carência, o comportamento de votar no candidato “x” (ou fazer campanhas políticas para que ele vença as eleições) produzir reforçadores básicos para a sobrevivência (concessão de cestas básicas), ou qualquer outro relacionado à privação prévia vivida por tais cidadãos, por exemplo, o comportamento de “vender o voto” será selecionado. A contingência em questão estabelece uma conexão entre os três eventos (antecedentes: o contexto de privação; o comportamento: vender o voto; e a consequência reforçadora: cestas básicas, materiais didáticos, etc.). A relação estabelecida entre comportamento, consequência e o contexto em que tal condicionamento ocorreu receberá então uma atribuição funcional.
Apesar da divisão didática dos tipos de consequências (reforçadoras [positivas e negativas], e punitivas [positivas e negativas]), as relações funcionais envolvidas nos processos comportamentais humanos são altamente complexas, uma vez que são compostas por um alto número de variáveis oriundas dos três níveis de seleção (filogênese, ontogênese e cultura) que atuam simultaneamente. Ainda em Verbal Behavior Skinner afirma: “De nosso estudo sobre as relações funcionais do comportamento [verbal] emergem dois fatos: 1) a força de uma única resposta pode ser, e usualmente é, função de mais de uma variável e 2) uma única variável costuma afetar mais de uma resposta.” (p. 273). Isto significa que “vender o voto”, por exemplo, pode produzir diversas variáveis reforçadoras; ou que um reforçador por mais simples que seja (uma cesta básica) poderá selecionar várias respostas operantes.
No entanto, quando a discussão envolve o terceiro nível de seleção, No sétimo capítulo do livro Beyond Freedom and Dignity, intitulado “A evolução de uma cultura”, Skinner (1971) faz referência a Lamarck. De acordo com ele, as similaridades analíticas entre evolução biológica e evolução cultural rompem-se no aspecto da transmissão. Assim, não haveria nenhuma semelhança ao mecanismo cromossomo-gene na transmissão das práticas culturais. “A evolução cultural é lamarckiana no sentido de transmissão das práticas adquiridas”. Isto significa que comportamentos selecionados no seio de uma cultura, essenciais para sua sobrevivência, podem ser transmitidos para gerações descendentes, novos membros, contemporâneos e aos membros de uma geração prévia ainda viva através da difusão.
Finalizando…
Há uma série de outros fatores não discutidos neste texto, os quais também são de imensa importância como seleção de grupos, seleção sexual, seleção de parentesco, seleção simultânea de parceiro e nicho, dentre outros relacionados à teoria de evolução por seleção natural. O mesmo pode ser dito acerca dos processos de seleção por consequências, sua ocorrência em nível neuronal e as complexidades envolvidas na evolução cultural. Obviamente existem diversos pontos de vista acerca de certas especificidades da seleção por consequências (Baum, 2012, por exemplo) e de como a seleção comportamental ocorre no terceiro nível (Glenn, 1986, por exemplo). Vale ressaltar, no entanto, que o presente texto restringiu-se apenas às proposições skinnerianas, considerando seu pioneirismo e originalidade histórica nas ciências do comportamento.
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[1] Para saber mais sobre teleologia, acesse: https://comportese.com/2012/10/biologia-e-analise-do-comportamento-dialogos-sobre-causalidade-parte-1-ernst-mayr/
[2] Em entrevista concedida ao Núcleo Paradigma, Maria Amália Andery, sobre as possibilidades de diálogo entre análise do comportamento e outras ciências, afirmou: “Acredito que daqui a um século os historiadores da ciência vão dizer o seguinte: a grande contribuição conceitual e epistemológica do século XX para a ciência foi a produção do modelo selecionista. Esse modelo só se instalou de maneira importante na ciência na segunda metade do século XX. Havia pessoas com uma perspectiva “selecionista” antes disso? Sim. Mas a biologia sofreu uma reviravolta com esse modelo na segunda metade do século XX e as ciências sociais em geral também. Isso vale na antropologia, na linguística, na história. O chamado modelo selecionista produziu mudanças importantes na concepção de causalidade em ciência, nas construções teóricas e metodológicas em muitas ciências. Uma área em que tais mudanças foram fundamentais são as ciências do comportamento individual. Skinner não é o único selecionista na psicologia, mas ele é do nosso ponto de vista o melhor deles. Por isso, a análise do comportamento é tão importante. Ela é parte de uma grande e importantíssima revolução científica O selecionismo é um marco que delimita nossos interlocutores. Ao ler um autor, se eu acho que suas proposições combinam com o selecionismo, quero parar para pensar no que ele está dizendo. Não importa que ele fale de intenção, de mente. É óbvio que do meu ponto de vista melhor seria se ele não falasse, mas se se tratar de uma perspectiva realmente selecionista possivelmente o que há de comum ali com a análise do comportamento é mais importante do que o que há de diferença. Essas são as interfaces importantes com a análise do comportamento. Esses são os diálogos, essas são as áreas, esses são os indivíduos com os quais precisaremos dialogar: aqueles que assumem um modelo selecionista para tratar das bases biológicas do comportamento, para tratar da linguagem, das culturas e sociedades, da política, da economia, etc.” (Pessôa & Leonardi, 2012).
Referências
Baum, W. M. (2012). Rethinking reinforcement: Allocation, induction, and contingency. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 97, 101-124.
Clements, J. (2009). Darwin’s Notebook: The life, times and discoveries of Charles Robert Darwin. Hove: Quid Publishing.
Dennett, D., Coyne, J., Dawkins, R., & Myers, P. (2009). Darwin was right. New Scientist, 201, 24-24.
Donahoe, J. W. (1984). Skinner – The Darwin of ontogeny?. Behavioral and Brain Sciences, 7(04), 487-488.
Donahoe, J. W. (2012). Reflections on Behavior Analysis and Evolutionary Biology: A Selective Review of Evolution Since Darwin—The First 150 Years. Edited by MA Bell, DJ Futuyama, WF Eanes, & JS Levinton. Journal of the experimental analysis of behavior, 97(2), 249-260.
Darwin, C. (2004). A Origem das Espécies. São Paulo: Marin Claret. Obra originalmente publicada em 1989.
Glenn, S. S. (1986). Metacontingencies in Walden Two. Behavior Analysis and Social Action, 6, 2-8.
Mayr, E. (1997). The objects of selection. Proceedings of the National Academy of Sciences 94, 2091-2094.
Mayr, E. (2001). What evolution is. New York: Basic Books.
Meehl, P. E. (1950). On the circularity of the law of effect. Psychological Bulletin, 47, 52-75.
Pessôa, C. V. B. B.; Leonardi, J. (2012). Paradigma entrevista. Boletim Paradigma, 7, 21-27.
Skinner, B. F. (1938). The behavior of organisms. New York: Appleton-Century-Crofts.
Skinner, B. F. (1971). Beyond freedom and dignity. New York: Knopf.
Skinner, B. F. (1978). O Comportamento Verbal. São Paulo: Cultrix. (Originalmente publicado em 1957).
Skinner, B. F. (1981). Selection by Consequences. Science, 213, 501-504.
Skinner, B. F. (1985). Cognitive science and behaviorism. Journal of Psychology, 76, 291-301
Wilson, D. S. (2007). Evolution for everyone: How Dar-win’s theory can change the way we think about our lives. Random House LLC.