“Vida balanceada”: Seguir regras ou deixar as contingências me levarem? Análise de uma TêCêÉrrer.

Uma balança sobre um girassol ao fundo, simboliza o equilíbrio entre diferentes aspectos da vida e da sociedade. Os pratos da balança contêm diversos objetos e palavras que representam ideias contrastantes. No lado esquerdo, encontram-se um livro, uma pena, uma tigela de sementes e as palavras "LAWS" e "CONVERSATIONS", sugerindo um peso voltado à estrutura legal e ao diálogo. No lado direito, há uma laranja, uma xícara de café, notas musicais, biscoitos e os termos "SOCIETY", "SCIENCE", "MUSIC" e "FUDGE", remetendo à interação social, ciência e cultura. A composição transmite a importância de encontrar harmonia entre leis e sociedade no cotidiano.
A imagem foi criada com recurso de inteligência artificial (Copilot) para representar a vida balanceada. O girassol representa a TCR.

É muito interessante observar, nos atendimentos, como as pessoas transitam entre comportar-se conforme dicas recebidas da comunidade socioverbal em que estão inseridas e comportar-se de maneira sensível às contingências em vigor, em diferentes graus, de acordo com diversas situações. Os psicoterapeutas não escapam desta análise, visto que a psicoterapia é mais um contexto de interações em que comportamentos governados por regras precisam ser emitidos, assim como comportamentos selecionados pelas contingências de reforçamento em operação.

No caso dos psicoterapeutas, fomos instruídos a atuar eticamente e dentro dos padrões do modelo terapêutico em que atuamos, as chamadas linhas ou abordagens de atendimento. Corre-se o risco dos comportamentos do profissional ficarem muito governados por regras e, consequentemente, pouco sensíveis às contingências dos comportamentos do cliente, prejudicando o avanço no estudo do caso em atendimento. Em relação aos atendidos, pacientes, ou melhor, clientes dos serviços de psicoterapia, identificamos, muitas vezes, a existência de comportamentos governados por regras imprecisas, ou que não se aplicam à realidade do caso, e por regras que até foram precisas em algum momento, mas carecem atualizações devido a mudanças nas contingências que descreviam. Nas descrições dos episódios comportamentais em sessão, essas regras podem aparecer assim: “para ser promovido no trabalho preciso abrir mão da minha vida”, “só vou me envolver com alguém que tenha a minha idade, siga a mesma religião da minha família, tenha os pais casados, tenha uma boa relação com os familiares, não beba, não tenha filhos, me envie algumas mensagens todos os dias e se ofereça para pagar a conta” e “após quatro anos, o uso de máscara para não me contaminar pelo coronavírus continua essencial”.

Eis o segredo de uma “vida balanceada”: respondermos de forma satisfatória aos eventos e estímulos ambientais, produzindo reforçadores positivos e eliminando ou atenuando estímulos aversivos, o que é possível ao desenvolver um repertório comportamental que permita uma dosagem equilibrada entre o controle de regras e de contingências. Os terapeutas podem passar por formações continuadas e supervisões para aproximar-se desta harmonia na emissão de seus comportamentos profissionais, enquanto as pessoas em psicoterapia são levadas a desenvolver um repertório de comportamentos mais amplo que permitirá chegar mais perto de tal proporção ideal nos diferentes episódios vividos.

O que é comportamento governado por regras?

Dizemos que alguém está emitindo comportamentos governados por regras quando os  comportamentos ocorrem em circunstâncias em que foi ensinado a fazer por instruções, recomendações, indicações, avisos, informações, orientações, conselhos, ensinamentos, pistas, sugestões, referências, normas, leis, estatutos, entre outros. De acordo com Skinner (1969/1980), as regras descrevem contingências de reforçamento. Tratam-se de estímulos verbais que especificam contingências com função de controle discriminativo, isto é, especificam respostas que emitidas em determinadas condições produzem algumas possíveis consequências. Por exemplo, “ao receber mensagem de texto com links clicáveis no smartphone, identifique o remetente e abra somente se for confiável para evitar ter seus dados roubados ou cair em golpes” descreve as condições nas quais o comportamento pode ocorrer (ao receber mensagem de texto), a resposta esperada (abrir se for confiável) e possíveis consequências (contato com o texto confiável ou eliminar possibilidade de golpe).

Podemos receber instruções a respeito de como agir ao invés de ter um comportamento correspondente modelado em nosso repertório comportamental em uma história de reforçamento ou de punição (Malavazzi & Pereira, 2016; Skinner, 1963/1969). Matos (2001) chama a atenção para o contexto social do emissor da regra e daquele que seguirá ou não a regra e para o fato do controle por contingências culturais (controle instrucional ou por regras) diferir do controle do comportamento por contingências naturais: ao dirigir, pode-se analisar a situação de uma via interrompida e prosseguir por uma via alternativa a partir de exposição a esta interrupção, um comportamento controlado pelas contingências, ou a partir de uma placa de trânsito informativa, um comportamento governado por regras.

Na aprendizagem de novas habilidades motoras complexas e em circunstâncias em que a sequência das respostas importa, como tocar violão e dirigir, prevalece o controle de regras. No desenvolvimento da aquisição do comportamento, o controle por contingências naturais passa a predominar, permitindo melhores desempenhos (Matos, 2001). 

Trata-se de seleção de comportamentos do terceiro nível, cultural. O comportamento de controle instrucional nos permite expandir as condições de aprendizagem do conhecimento humano por meio de nossa capacidade simbólica e nosso repertório verbal (Zampieri, 2023).

Os comportamentos aprendidos por regras são vantajosos em relação aos comportamentos controlados por contingências em relação à aprendizagem e desenvolvimento de novos comportamentos, dispensado-se a necessidade de contato com as consequências imediatas (Albuquerque et al., 2003). No exemplo utilizado anteriormente, ter contato com contingências diretas como ter os dados privados do smartphone como senhas de banco ou arquivos confidenciais acessados por terceiros ou cair em golpes não seria desejável. Assim, as regras podem favorecer a instalação e desenvolvimento de repertórios comportamentais, particularmente em situações de tarefas novas, aversivas, complexas ou imprecisas, ou seja, os comportamentos governados por regras permitem aos membros de uma comunidade socioverbal agir apropriadamente em situações que não vivenciaram anteriormente (como, fazer uma receita nova para o jantar) ou solucionar problemas que não conseguiram por conta própria (tal como, restaurar a conexão com a internet com ajuda da operadora) (Catania, 1998/1999; Cerutti, 1989; Medeiros & Medeiros, 2000; Skinner, 1974/2000). 

O seguimento de regras é um comportamento operante comum porque ao dispensar a exposição direta às consequências, proporciona a aquisição mais rápida de comportamentos novos e adaptativos. Muitas instruções fornecidas pela comunidade socioverbal visam preservar a segurança do ser humano, evitando acidentes e doenças, por exemplo (Méndez, 2024). É o caso de nos comportarmos de acordo com as regras de trânsito ou com as orientações dos profissionais de saúde. 

Comportamentos governados por regras, por outro lado, são insensíveis ou inflexíveis às mudanças nas contingências, ou seja, se não há alterações comportamentais sistemáticas diante de alterações nas contingências, deixam de ser vantajosos. Por exemplo, uma pessoa identifica um número desconhecido como um remetente que diz ser alguém da família que trocou de número e precisa que abra um link de forma urgente, julga confiável e corre o risco de ter seus dados roubados ou cair em um golpe. A pessoa ficou sob controle da identificação do remetente especificada na regra e foi insensível à mudança nas contingências em vigor, que alterou as condições em que se identifica um remetente (número desconhecido) e em que se analisa a confiança para clicar no link (impõe urgência).

Algumas variáveis ambientais podem interferir na manutenção ou abandono do seguimento de regras (controle instrucional) em situações em que essas correspondem ou não às contingências em operação (Albuquerque et al., 2003, 2006, 2009, 2011, 2014;  Almeida  et  al., 2020; Cortez et al., 2020; Cortez & Reis; 2008; Lorbieski et al., 2024; Modenesi et al.,  2020; Paracampo & Albuquerque, 2004;  Perez  et  al., 2009; Ramos et al., 2015; Reis et al., 2010), como o conjunto de condições favoráveis e o conjunto de condições não favoráveis ao seguimento de regras, os diferentes níveis de autoridade do falante que apresenta a regra e quando o comportamento correspondente ao descrito pela regra é monitorado (controle social). Há uma tendência ao abandono do comportamento de seguir regras quando a pessoa entra em contato com a discrepância entre a regra e as contingências em vigor (Albuquerque et al., 2011; Galizio, 1979; Lorbieski et al., 2024). O controle de regras ou o seu abandono, portanto, são função conjunta da história do indivíduo e das condições presentes, conforme quaisquer processos comportamentais.

O que é comportamento selecionado por contingências?

Compreendemos que as pessoas estão se comportando de acordo com as contingências em operação quando seu comportamento é mantido pelas consequências que produz sem precisar de uma mediação verbal, ou seja, pela relação direta entre as respostas e suas consequências imediatas (Skinner, 1969/1980, 1974/2000; Catania et al., 1989). Por exemplo, se você recebe uma mensagem de texto no smartphone de um número desconhecido e clica em um link com a promessa de um prêmio, e ao invés do prêmio você tem seus dados vazados e uma subtração de informações confidenciais sem seu consentimento direto, você aprende em contato com esta situação que diante de mensagens com estas características você deve evitar comportar-se clicando no link recebido. Você poderia ter aprendido isso recebendo o conselho de alguém: “ao receber mensagem de texto com links clicáveis no smartphone, identifique o remetente e abra somente se for confiável para evitar ter seus dados roubados ou cair em golpes”, mas aprendeu em contato direto com as consequências do seu comportamento (neste caso, infelizmente)!

Em muitas situações cotidianas, o comportamento modelado pelas contingências em vigor pode levar mais tempo para ser aprendido do que o comportamento governado por regras que especificam tais contingências (Skinner, 1969/1980). A história de reforçamento ou de punição que modela um comportamento difere da descrição da contingência que permite agir como se uma discriminação tivesse sido estabelecida (Malavazzi & Pereira, 2016; Skinner, 1963/1969).

Assim, em nível ontogenético, há variação e emissão de comportamentos novos na exposição às contingências que são selecionados pelas consequências naturais. Por exemplo, digito uma senha e destravo a tela do smartphone, posto uma foto e recebo curtidas, envio uma mensagem a um amigo e ele fala sobre um assunto interessante, assobio e o cachorro vem em minha direção, preparo uma refeição e minha família sente-se satisfeita.

Em alguns casos, o comportamento pode ser controlado tanto por regras como por contingências. A interação entre regras e contingências ocorre quando o comportamento estabelecido por regras é também mantido pelas consequências imediatas, ou quando o comportamento estabelecido pelas consequências imediatas é também influenciado por regras (Albuquerque & Paracampo, 2010).

Como a TCR realiza análises e intervenções em busca de uma “vida balanceada”?

A Terapia por Contingências de Reforçamento (TCR), modelo de psicoterapia comportamental (ver Aranha, 2025; Guilhardi, 2004), reconhece os padrões de controle dos comportamentos emitidos pelo cliente por regras (e autorregras quando a própria pessoa descreve as contingências e segue suas verbalizações) e por contingências (Guilhardi, 1998). O processo psicoterapêutico deve levar o cliente a descrever as contingências que controlam seu comportamento e rearranjá-las de maneira que diminua o controle aversivo a que vem respondendo e aumente o controle de reforçadores positivos sobre seu repertório comportamental (Guilhardi, 2003).

O psicoterapeuta TêCêÉrrer maneja contingências de reforçamento que envolvem os comportamentos do cliente governados por regras, expressando-se através de classes de comportamentos que podem incluir (Guilhardi, 1998, p. 7): 

descrever contingências para o cliente (especificar regras); enunciar instruções verbais para ações específicas; enfraquecer autorregras do cliente avaliadas como “inadequadas” pelo terapeuta; aplicar procedimento de discriminação entre as autorregras do cliente (que, se o procedimento for bem sucedido, passarão a ter função de S delta verbal para o controle de comportamentos deste) e as novas regras do terapeuta, apresentadas em oposição a tais autorregras do cliente (as regras de oposição, se o procedimento for bem sucedido, passarão a ter função de SD verbal para comportamentos do cliente)…

Guilhardi (1998) explica que as regras podem ou não ser descrições precisas e esse tipo de controle comportamental pode prejudicar o contato com as próprias contingências quando o cliente está sob controle de descrições das contingências em operação que não as especificam corretamente, da pessoa que enuncia a ordem ou a instrução, ou das consequências sociais por seguir a regra, ou seja, dos reforços positivos generalizados independentemente da adequação da regra. Se insensível às contingências em vigor, mantêm-se padrões comportamentais pouco eficazes diante de mudanças nas contingências. Isso acontece, por exemplo, quando um cliente relata insatisfação com a própria vida, não ousa se comportar fora dos padrões impostos pela sua comunidade verbal mais próxima (amigos, parentes, gestores) e explica que “quem espera sempre alcança”. Se um dia ser subserviente rendeu-lhe bons frutos, ou evitou-lhe problemas, a insensibilidade a mudanças progressivas e sutis nas contingências lhe resultaram em um repertório comportamental invariado e, portanto, insatisfatório para diminuir o controle aversivo e aumentar o controle de reforçadores positivos.

As autorregras quando não descrevem as contingências precisamente ou o fazem apenas parcialmente podem ser entendidas como inadequadas ou supersticiosas. Tendem a ser pouco sensíveis a mudanças quando controlam comportamentos de fuga-esquiva. Por exemplo, “se eu comentar minhas opiniões a respeito dos tópicos debatidos pelos meus amigos, não irão me compreender e irão me questionar, além de debocharem de mim, então para ficar bem com todos eu fico na minha e eles continuam me considerando como uma companhia nos eventos”. Esse tipo de autorregra leva o psicoterapeuta a comportar-se expressando-se através de classes de comportamentos (Guilhardi, 1998), conforme descritas anteriormente, e manejar contingências no sentido de desenvolver repertório mais desejável. Neste exemplo, parte do repertório seria voltado à manutenção de amizades e à expressão de opiniões, passando os comportamentos do cliente a ficarem sob controle dos possíveis reforçadores advindos dessa outra forma de interação. Observe que neste exemplo, testar a realidade ao desenvolver-se o repertório pode ainda expor o cliente a punições, ou seja, as intervenções do terapeuta não impedem que o cliente seja exposto a estímulos aversivos; contudo, estará mais preparado para lidar com tais estímulos (sem esquiva, um comportamento adequado de enfrentamento a críticas que podem ocorrer pode ser modelado), fará o teste de realidade em circunstâncias planejadas pelo psicoterapeuta (por exemplo, diante de um grupo menor, em assuntos de maior domínio do cliente, quando todos estão participando e contribuindo com a conversa etc.) e ainda que inicialmente sob controle instrucional do terapeuta, estará progressivamente mais sensível às contingências e terá seu comportamento de exposição de opiniões entre amigos modelado pelas consequências em ambiente natural: terá atenção do grupo, alguns irão concordar e colaborar com seus argumentos, enriquecerá seus argumentos ao ouvir os demais – contingências que levarão ao enfraquecimento ou reformulação da autorregra.

Para concluir, seguir regras e ficar sob controle das contingências não devem se excluir, ambos ensinam comportamentos relevantes e têm sua importância para aprendermos a nos comportar no mundo. É função do psicoterapeuta, segundo a TCR, é analisar os controles que governam o comportamento do cliente. É possível os clientes identificarem e descreverem as contingências de reforçamento (regras), observar seu comportamento e descrever as condições das quais ele é função. Pode-se levar o cliente a testar empiricamente as regras que governam seu comportamento e colocá-lo sob controle de regras mais precisas, as quais podem ser testadas empiricamente (Guilhardi, 2015). Desta forma, contribui-se para uma vida compreendida como balanceada!

Referências

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Escrito por Nancy Capretz Batista da Silva

Psicóloga clínica (CRP 05/54348) e supervisora em psicoterapia comportamental e em cursos de especialização, atua em atendimentos psicoterapêuticos a adultos e jovens, incluindo pessoas neurodivergentes. Especialista (2020) em Psicologia Clínica Comportamental (Terapia por Contingências de Reforçamento) pelo Instituto de Terapia por Contingências de Reforçamento (ITCR - Campinas). Psicóloga (2004), Mestre (2007) e Doutora (2011) em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, com Doutorado Sanduíche no Exterior-SWE (CNPq) na RMIT - Melbourne/Austrália (2010). Obteve apoio para pesquisa e ensino das agências de fomento FAPESP, CAPES, CNPq, ProEx - UFSCar, ProGrad - UFSCar e SECADI - MEC. Coordenou e foi tutora em cursos de pós EAD. Foi professora no curso de graduação em Psicologia da UNIP (Sorocaba). Conteudista de materiais e professora convidada de cursos diversos, além de revisora de obras e parecerista de periódicos e eventos científicos. E-mail: dra.nancycapretz@gmail.com.

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