Coluna RFT: Características formais e funcionais na definição de comportamento verbal

José Umbelino Gonçalves Neto¹ & Ramon Marin¹

¹ Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de São Carlos

B. F. Skinner, em seu clássico livro Verbal Behavior (1957), defendeu uma abordagem radicalmente funcional sobre a linguagem, isto é, as explicações sobre os fenômenos linguísticos deveriam ser buscadas nos fatores ambientais que influenciam o comportamento do falante e do ouvinte, embora este segundo tenha sido pouco explorado (Horne e Lowe, 1996). Em uma tentativa de diferenciar sua teoria de outras abordagens linguísticas, Skinner optou por utilizar-se do conceito de “comportamento verbal” ao invés do conceito de “linguagem”.

Para Skinner (1957), uma análise funcional do comportamento busca explicar as propriedades de uma determinada resposta com base na identificação dos efeitos que os eventos ambientais produzem sobre um determinado comportamento (eliciar, sinalizar, reforçar, punir etc.). Identificar tais efeitos consiste no que ele chamou de Análise Funcional, uma das bases conceituais para a compreensão do comportamento. Para Skinner, a compreensão e análise dos fenômenos linguísticos se diferencia de outras abordagens de sua época (como a linguística estruturalista, as análises gramaticais, os estudos semânticos e filológicos e a crítica literária) por ter proposto uma Análise Funcional do Comportamento Verbal, na qual se identificam as relações entre resposta verbal e os estímulos antecedentes e consequentes que a determinam. Skinner definiu os diferentes tipos de operantes verbais (mando, tato, intraverbal, textual, ecoico, transcrição e autoclítico) ao descrever as diferentes fontes de controle ambiental da resposta verbal, cada uma caracterizando um tipo de operante verbal.

Apesar de sua tentativa de elaborar uma abordagem baseada nas funções de um determinado comportamento verbal, o conceito de comportamento verbal formulado por Skinner baseia-se principalmente em aspectos formais dos estímulos antecedentes, respostas e seus respectivos estímulos consequentes. Além disto, a definição de comportamento verbal proposta por Skinner é considerada muito ampla, de tal modo que acaba por considerar como verbal comportamentos que dificilmente seriam relacionados ao que comumente se entende por linguagem e comunicação, como por exemplo o pressionar de uma barra por um rato em uma condição experimental, em que o cientista seria o ouvinte que media o reforço  (Hayes, Blackledge & Barnes-Holmes, 2001; Meindl, Miller & Ivy, 2018).

A definição de comportamento verbal skinneriana

Segundo Skinner (1957), o comportamento verbal é um tipo de comportamento operante, o que significa que é determinado pelas consequências que produz no ambiente e ocorre em função de determinados estímulos antecedentes. O que diferencia o comportamento verbal de outros comportamentos operantes não verbais seria a fonte das consequências que o reforçam: as consequências reforçadoras do comportamento verbal do falante seriam mediadas por um outro indivíduo, pelo ouvinte. Mais adiante ele refina essa definição, especificando que essa mediação do reforçamento que o ouvinte faz ocorre porque ele (o ouvinte) foi condicionado, pela comunidade verbal em suas práticas de reforçamento, para fazê-lo (Cf. Skinner, 1957, p. 225). Nas palavras do próprio autor: “O comportamento verbal é modelado e mantido por um ambiente verbal – por pessoas que respondem ao comportamento de certas maneiras por causa das práticas do grupo do qual elas fazem parte.” (Skinner, 1957, p. 226). Em 1987, em Upon further reflection, ele coloca: “Comportamento verbal é comportamento que é reforçado através da mediação de outras pessoas, mas somente quando as outras pessoas se comportam de uma maneira que foi modelada e mantida por um ambiente verbal evoluído, ou língua.” (Skinner, 1987, p. 90).

QUAL É A FUNÇÃO?

Por que podemos considerar que esta definição é baseada em aspectos formais, ao invés dos aspectos funcionais do comportamento?

Para Skinner, o que diferenciaria o comportamento verbal de outros comportamentos não verbais é a fonte do reforçamento, o reforço é mediado por um ouvinte. E isto é um aspecto topográfico dos estímulos consequentes, pois não descreve o efeito do estímulo sobre a resposta, mas de onde veio tal estímulo. Se, durante uma refeição, eu pego o sal sobre a mesa e o uso em minha comida, melhorando o sabor desta, o estímulo reforçador foi produzido de forma direta, sem a mediação de um ouvinte. Pegar o sal seria um caso de comportamento não verbal. Mas se eu pedir para alguém colocar sal em minha comida e essa pessoa o fizer, melhorando o sabor da refeição, note que o resultado é o mesmo, o efeito reforçador é o mesmo, com a diferença que neste caso o reforço foi mediado por um ouvinte, caracterizando o comportamento como verbal, para Skinner. O aspecto funcional, ou seja, o efeito do estímulo sobre a resposta foi irrelevante para diferenciar um comportamento verbal de um não verbal.

Um outro exemplo semelhante, dado por Meindl, Miller e Ivy (2018), revela como a definição skinneriana é problemática em outro sentido. Em muitos modelos atuais de telefone celular há aplicativos de robôs com inteligência artificial, como a Siri dos Iphones, com os quais o usuário pode fazer perguntas, receber informações úteis (ou não) como consequência e ter seu comportamento verbal modificado pelas respostas que o robô deu. Falar a um robô e ter a fala modificada pelas respostas do robô pode ser considerado comportamento verbal? Se sim, então significa que o robô pode ser considerado um ouvinte que teve seu repertório modelado pela comunidade verbal? Um robô com inteligência artificial tem suas respostas definidas por algoritmos computacionais, que foram programados por um membro da comunidade verbal. A programação do robô envolve uma série, embora altamente complexa, de comandos que envolvem input (se o usuário inserir a mensagem X…) e output (então o computador responde Y…). O input do usuário não difere de um botão que é apertado para gerar um determinado output da máquina, mas o que torna os robôs de inteligência artificial especiais é o altíssimo nível de complexidade e das milhares de possibilidades de input e output que eles atendem. Porém, um elevador, como Meindl, Miller e Ivy (2018) notam, também é programado para descer no andar correspondente ao botão que você apertou, e neste caso não temos dúvida de que apertar o botão do elevador é um exemplo de comportamento não verbal. Mas, um defensor do conceito skinneriano irá lembrar que para ser considerado verbal, o comportamento do ouvinte em relação ao falante deve ter sido especialmente reforçado pela comunidade verbal para atuar como fonte de reforço ao falante. Assim o robô de inteligência artificial não poderia ser considerado um ouvinte, muito menos um elevador, pois os estímulos que produzem não são fruto de uma história de reforçamento. E se, no caso do elevador, houvesse uma pessoa controlando quais andares ir de acordo com o botão que o falante apertou? Nesse caso, o elevador chegar até o falante dependeria da mediação de um ouvinte. Agora a resposta de apertar o botão seria verbal?

Diante destas indagações, como poderíamos compreender o comportamento verbal de uma forma puramente funcional?

Na Teoria das Molduras Relacionais (RFT – Relational Frame Theory), há uma conceituação diferente de comportamento verbal, este sendo definido em termos puramente funcionais. Para pesquisadores e autores desta abordagem, comportamento verbal é responder relacional arbitrariamente aplicável, sendo este um tipo de operante generalizado e, consequentemente, aprendido e mantido pelas consequências que produz no ambiente físico e social do falante/ouvinte (Dymond & Roche, 2013; Hayes, Barnes-Holmes, & Roche, 2001; Zettle, Hayes, Barnes-Holmes, & Biglan, 2016). Mas o que isto significa de fato?            

O responder relacional é o comportamento de emitir uma determinada resposta específica a um estímulo com base em outro estímulo (Hayes, Barnes-Holmes, & Roche, 2001). Por exemplo, ao observarmos dois círculos de tamanhos diferentes podemos escolher o maior ou o menor deles. Tal escolha ocorrerá com base na relação entre os estímulos, ou seja, a propriedade “maior que” é uma propriedade relativa aos estímulos que estão sendo relacionados por você. Podemos fazer um experimento lhe apresentando em uma dada tentativa um círculo A com um raio de 5cm, um símbolo abstrato “>” e um círculo B com 25cm, sob a contingência de reforço na qual, diante de >, a resposta de escolher o maior, será reforçada. Em novas tentativas, então, apresentamos o círculo B (25cm) e um círculo C de 45cm, sob a mesma contingência de reforço: diante de >, escolher o maior produz reforço.

É possível testar inclusive se o participante consegue realizar outras relações não treinadas diretamente a partir dessas duas que foram ensinadas. Podemos avaliar se, diante do símbolo >, e apresentados A e C, qual dos dois será escolhido. Observamos, neste caso, como o sujeito deve estar sob controle da relação entre os dois estímulos e não somente com base nas características próprias de cada um. Esta forma de responder relacional, com base nas propriedades físicas dos estímulos também pode ser observada em animais (Gonzalez, Gentry & Bitterman, 1954; Harmon, Strong & Pasnak, 1982).

Fazendo relações arbitrárias

A diferença, para humanos, entretanto, é que o responder relacional não se restringe apenas às características físicas dos estímulos, pois somos capazes de relacionar estímulos com base em propriedades arbitrárias – propriedades definidas por convenção social (Hayes, Barnes-Holmes & Roche, 2001; Torneke, 2010; Barnes-Holmes, Finn, McEnteggart & Barnes-Holmes, 2017). Neste caso, dizer que o time Palmeiras é “maior que” o Corinthians, não necessariamente implica que o controle desta relação está no tamanho da equipe, uma vez que ambos, em campo, apresentam 11 jogadores. O sentido relacional de “maior que” neste caso é puramente arbitrário e poderia ser aplicado, em outro contexto (para um torcedor iludido do Corinthians), de forma inversa. Os critérios que sustentam esta relação, portanto, são socialmente estabelecidos e são treinados e mantidos por contingências de reforçamento (Torneke, 2010).

Importante destacar que o comportamento de relacionar estímulos arbitrariamente é um comportamento selecionado pelas consequências, caracterizando-se, portanto, como um comportamento operante (Hayes et al., 2001). Além disso, de acordo com Hayes et al. (2001), este responder passa a ser controlado pela abstração da relação em si, por meio de um treino de múltiplos exemplares (e.g. carro < caminhão, elefante > cachorro, cachorro > formiga; etc.). Observe, por exemplo, que nos exemplos dados o animal “cachorro” está em uma relação de comparação, ora como o menor elemento, ora como o maior elemento da relação. Portanto, de acordo com Hayes et al. (2001), o termo “moldura relacional” deve se referir a um responder relacional generalizado arbitrariamente aplicável, sob controle de dicas contextuais que estabelecem o tipo de relação e as funções comportamentais dos estímulos. Além disto, a ideia proposta por molduras concentra-se na compreensão de que múltiplos estímulos podem ser enquadrados em um mesmo responder relacional, ou seja, a abstração retrata somente a relação em si. Estas relações apresentam algumas características consideradas como derivadas (Sidman, 1994, Hayes et al., 2001, Perez, Nico, Kovac, Fidalgo & Leonardi, 2013) dos treinos diretos, estas são: (a) implicação mútua; (b) implicação mútua combinatória e (c) transformação de função.

As propriedades do Responder Relacional Arbitrariamente Aplicável

Como implicação mútua consideramos as relações bidirecionais entre dois estímulos. Se após um treino relacional eu estabeleço uma relação de coordenação entre o algarismo romano “X” e o número dez, poderá ocorrer também a derivação de uma relação bidirecional na qual, o número dez também estará em coordenação com o algarismo romano “X”. Poderíamos nos questionar, no entanto, qual seriam as diferenças entre relações simétricas (Sidman & Tailby, 1982) e relações de implicação mútua? Para que as relações sejam consideradas simétricas, de acordo com os autores, deve haver uma igualdade na relação inversa entre os estímulos (A=B∴B=A), no entanto, como já dissemos anteriormente, o responder relacional arbitrariamente aplicável não estabelece apenas relações de igualdade. Se, por exemplo, dissermos que dez é maior que cinco, não poderemos dizer que existirá uma relação simétrica para este caso (cinco é maior que dez). Neste sentido, o conceito de implicação mútua é mais abrangente por abordar outras possibilidades relacionais diferentes da de coordenação.

A implicação combinatória, por outro lado, representa uma outra relação derivada, que considera como duas relações ensinadas separadamente podem influir em uma única relação. Por exemplo, se dissermos que A é maior que B, e posteriormente B é maior que C, logo poderíamos derivar que A é maior que C (A>B; B>C A>C).

Por fim, diversos estudos têm demonstrado que estímulos podem adquirir funções, ou terem suas funções alteradas quando se estabelecem relações entre os estímulos (Torneke, 2010; Dymond, Roche, Forsyth, Whelan & Rhoden, 2007). Se, por exemplo, estabelecermos que A>B e A=C, teremos, entre as relações derivadas deste ensino, que C>B. Diante disto, se estabelecermos uma determinada função eliciadora ao estímulo B, as funções dos estímulos A e C serão transformadas com base nas dicas contextuais relacionais (maior que e menor que). Neste sentido, espera-se que os estímulos A e C eliciem comportamentos reflexos de maior magnitude do que aqueles pareados diretamente ao estímulo B (Dougher et al., 1994; Dougher et al., 2007; Dymond, et al., 2007).

Em um exemplo mais prático, ainda inserido nos contextos futebolísticos, se ensinássemos por meio de múltiplas contingências que o “Palmeiras” é “melhor que” vários outros times, “Corinthians” por exemplo (mera conveniência), logo, por implicação mútua – considerando que diversos outros treinos já estabeleceram as funções relacionais de “melhor que” – teríamos que o time “Corinthians” é “pior que” o time “Palmeiras” (e alguns outros). Se além disto, por diversas exposições ensinássemos que a cor verde está em uma relação de coordenação com a palavra “Palmeiras” e que a palavra “Corinthians” está em uma relação de coordenação com as cores preta e branco (até mesmo como um estímulo complexo) teríamos que, por implicação mútua combinatória, a cor verde é “melhor que” a preta e branca e, consequentemente, a cor preta e branca é “pior que” a cor verde. Imagine agora que, diante de um mesmo alimento (e.g. brigadeiro), embalado em papel com cores diferentes (verde, preto e branca, vermelho, azul) a criança deva escolher qual ela gostaria de comer. Neste sentido, espera-se que, diante das relações ensinadas anteriormente em contextos arbitrários, o bombom de embalagem verde apresente uma alta probabilidade de ser escolhido dentre os outros. Neste sentido, a embalagem verde torna-se um estímulo discriminativo para que a criança escolha o bombom como o “melhor”.

Esse padrão de comportamento exemplifica o que podemos denominar como controle contextual funcional, pelo qual a função de um estímulo pode transformar-se com base nas funções de outros estímulos da relação e com base no tipo de relação estabelecida entre eles (e. g., Dymond & Rehfeldt, 2000). Os estímulos que sinalizam o tipo de relação que está sendo feita são chamados na RFT de dicas contextuais relacionais, cuja sigla é Crel (do inglês contextual relational cue). E os estímulos que sinalizam qual a função está sendo transferida ou transformada são chamados de dicas contextuais funcionais, Cfunc (também do inglês contextual functional cue). O conceito de dica contextual, seja Crel ou Cfunc, é um conceito essencialmente funcional (Hayes, et al. 2001), pois o foco de sua descrição não tem como base as características formais da contingência (estímulos antecedentes e consequentes), mas sim os efeitos das relações estabelecidas, diretamente ou derivadas, sobre o responder do sujeito.

Uma questão em aberto…

O artigo de Meindl, Miller e Ivy (2018) traz para o debate questões importantes a respeito das definições skinnerianas sobre o comportamento verbal e oferece como uma possível solução os construtos desenvolvidos pela Teoria das Molduras Relacionais. Para um aprofundamento na discussão conceitual aqui levantada sugerimos o leitor conferir esse artigo na íntegra. Mas para finalizar, cabe apontar algumas coisas. Palmer (2004) propusera que as definições que a RFT não eram tão bem sustentadas teoricamente para que se considerasse como uma nova proposta de análise do comportamento verbal. Outros analistas do comportamento, entretanto, argumentam que a RFT tem produzido dados e tem se demonstrado eficiente para as suas propostas de estudo (Sidman, 2008). As discussões, de todo modo, tornam-se muitas vezes pouco factuais e acabam desconsiderando os dados apresentados na literatura que apontam para uma expansão e para uma revisão dos conceitos de comportamento verbal. Embora seja inegável a existência de lacunas na proposta da RFT, não podemos, por outro lado, desconsiderar as críticas apontadas por Meindl, Miller e Ivy (2018), assim como as de outros autores (Barnes-Holmes, Hayes & Roche, 2001; Hayes & Quinones, 2001; Critchfield, Barnes-Holmes & Dougher, 2018). O texto nos oferece argumentos precisos e bem construídos para, ao menos, questionarmos a precisão do conceito de comportamento verbal de Skinner (1957) e buscar um aperfeiçoamento da Análise do Comportamento.

Referências

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Classificação do artigo

Escrito por Umbelino Neto

Atualmente cursando doutorado no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Mestre em Psicologia (2015) pela Universidade Federal do Ceará. Graduado em Psicologia, em 2013, pela Universidade Federal do Ceará e graduado em Letras (Português e Literaturas Vernáculas) em 2007 por essa mesma universidade. Roteirista e locutor no Podcast Acearácast: Análise do Comportamento e Humor cearense.

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