Teoria do Apego e Análise do Comportamento: Uma Conversa Possível?

Psicologia do Desenvolvimento se constitui um campo de pesquisa massivamente importante. A compreensão dos processos envolvidos em como um indivíduo cresce, torna-se pessoa [1], desenvolve repertórios comportamentais, se modifica biologicamente e se adapta às diversas contingências ao longo da vida é talvez o ponto principal envolvido na explicação e intervenção comportamental em nível operante. Uma vez que vários experimentos e pesquisas em desenvolvimento foram e são realizados com crianças, confunde-se Psicologia do Desenvolvimento com Psicologia da Infância [2]. Mas a primeira, apesar de envolver a segunda, se dedica a uma análise que considera o desenvolvimento do indivíduo durante toda a sua vida. Esta perspectiva nos levaria diretamente ao foco nos processos ontogenéticos, daquilo que acontece na aprendizagem. Há, entretanto, variáveis psicobiológicas importantes nos processos de desenvolvimento que precisam ser melhor investigadas. O objetivo desta breve nota é iniciar uma conversa sobre a importância de considerar tais variáveis, à partir da exposição da proposta teórica sobre Apego e desenvolvimento.

Teoria do Apego

“Attachment Theory” ou Teoria do Apego é um arcabouço teórico desenvolvido pelo psiquiatra britânico John Bowlby e sustentado e inovado empiricamente pelas pesquisas da psicóloga canadense Mary Ainsworth a partir do final da década de 20. Tal proposição teórica é composta por conhecimentos advindos da etologia, cibernética, processamento da informação, psicologia do desenvolvimento e psicanálise, a fim de compreender os processos envolvidos nos laços emocionais de uma criança com sua mãe e as rupturas de tais laços provocadas por separação, privação ou perda/luto.

Depois de ter se graduado em medicina pela universidade de Cambridge em 1928, Bowlby trabalhou como voluntário [3] numa escola de crianças com desenvolvimento atípico. Sua experiência com dois alunos mudou o rumo de sua carreira. Uma delas era um adolescente bastante isolado, distante, sem envolvimento afetivo, expulso da escola anterior por roubo, o qual não tinha tido uma figura materna estável. A segunda criança era um menino de 7 anos muito ansioso que se arrastava ao redor de Bowlby e depois ficou conhecido como a sombra do doutor Bowlby [4]. Por que crianças separadas de seus pais podem emitir comportamentos tão diferentes? Como tais características se especificam? Quais funções elas possuem? Persuadido por essas questões e experiências, dos possíveis efeitos dos relacionamentos familiares e dos comportamentos parentais na primeira infância sobre o desenvolvimento da personalidade, Bowlby decidiu tornar-se um psiquiatra infantil [5]. Na busca por conhecimento sobre desenvolvimento afetivo da criança, Bowlby acabou se filiando ao Instituto Britânico de Psicanálise (IBP) em Londres onde foi orientado por Melanie Klein. O médico britânico tinha sérias reservas com as interpretações de Klein sobre os casos infantis que acompanhava. Para Klein, os problemas emocionais das crianças ocorriam quase sempre devido às fantasias geradas por conflitos internos entre pulsões agressivas e libidinais em vez de eventos no mundo externo [5]. Ela, então, proibiu Bowlby de conversar com a mãe do menino de 3 anos, o qual ele analisava sob sua supervisão. Este talvez tenha sido um dos determinantes para que Bowlby desenvolvesse sua própria linha de pesquisa, já que ele acreditava que as principais questões afetivas das crianças eram afetadas pelo relacionamento com suas mães, assim como os acontecimentos do contexto em que a criança estava inserida. Por essas e outras proposições, Bowlby foi “xingado” de behaviorista por seus colegas do IBP, e um deles chegou a afirmar: “Bowlby? Prefiro Barrabas!” [6], o que, junto a outros fatos, o levaram a desenvolver seu próprio percurso científico em psicologia do desenvolvimento.

Pode-se dizer que as principais ideias para a Teoria do Apego vieram da Etologia. A teoria foi desenvolvida para explicar psicobiologicamente como seres humanos se comportam em relacionamentos quando agredidos, separados daqueles que amam, ou vivenciam ameaças – todas essas condições iniciadas na tenra infância, no relacionamento entre criança e cuidador. Os trabalhos dos etólogos Konrad Lorenz, Nikolaas Tinbergen, e Robert Hinde tiveram influência massiva sobre o desenvolvimento da Teoria do Apego. As pesquisas sobre imprinting [7], as proposições evolucionistas sobre as funções filogenéticas de sobrevivência e reprodução passaram a assumir um papel central nas ideias de Bowlby. O psicólogo americano Harry Harlow desenvolveu um polêmico experimento com filhotes de primatas que mostrava a dependência afetiva evolutivamente selecionada e ativada nos primeiros meses/anos de vida do organismo (vídeo abaixo). Apesar de o experimento de Harlow compôr elementos de outra proposta teórica (“Dependecy Need”), seus dados corroboravam com aquilo que Bowlby desenvolvia na Teoria do Apego. A divergência de Bolwby da Dependency Need Theory era a de que a criança tinha um papel ativo na interação com a figura de apego, ao contrário de ser um agente em total dependência.

O psiquiatra britânico estava convencido de que as reações afetivas das crianças nos primeiros anos de vida no relacionamento com suas mães possuíam funções evolutivamente selecionadas por terem garantido a sobrevivência dos filhos e garantir seu potencial reprodutivo. Em uma de suas primeiras publicações, Bowlby propõe que o apego de um bebê à sua mãe surge através de um repertório de propensões comportamentais de base genética cuja ativação/eliciação poderia ocorrer em qualquer momento dentro do período que iria desde o nascimento a vários meses de idade, e o foco de interação estaria com o cuidador principal (geralmente a mãe). O apego pode então ser visto em duas dimensões: respondente ou afetivo (os sentimentos e laços emocionais entre a criança e sua mãe ou principal cuidador) e um repertório de comportamentos de apego. Este repertório inclui chorar, sugar, sorrir, agarrar-se e seguir. Ele também sugeriu que tais comportamentos eram emitidos independentemente antes da formação do apego com o cuidador, mas sua emissão posterior teria características aprendidas e eram agora emitidos em direção à figura de apego [8].

A ansiedade de separação sentida pela criança, portanto, ocorre quando o comportamento de apego é eliciado/ativado pela ausência da figura de apego (cuidador) e, de alguma forma, tal ausência não é sanada por um determinado período. Este mecanismo difere do susto ou medo súbito o qual seria eliciado por algum estímulo alarmante ou nocivo do ambiente que ativa respostas de fuga ou esquiva. No entanto, um estímulo nocivo também pode ativar comportamentos de apego e assim o bebê não somente tenta escapar da ameaça, mas também tenta alcançar o que Bowlby chamou “o paraíso da segurança: a figura de apego”. Em um período posterior na infância, o bebê é capaz de sentir um tipo de pré-ansiedade em situações potencialmente nocivas ou quando há uma probabilidade de a figura de apego se ausentar. Apenas uma figura específica (geralmente a mãe) é capaz de cessar os comportamentos de apego uma vez intensamente ativados. Comportamentos hostis direcionados à mãe são prováveis de ocorrer quando comportamentos de apego são frustrados, tal como quando a criança é separada da mãe, rejeitada por ela, ou quando ela concede atenção a outra pessoa. Se tais circunstâncias são prolongadas e frequentes, algumas respostas com função de autoproteção evolutivamente selecionadas podem ser eliciadas-evocadas resultando em a criança comportar-se indiferentemente à sua mãe (tal como no desapego atribuível à separação) ou pode ser erroneamente visto como saudavelmente independente [8]. Tais ideias receberam suporte e atenção nos encontros organizados pela Organização Mundial de Saúde com outros pesquisadores tais como Jean Piaget, Konrad Lorenz, Margaret Mead, Julian Huxley e Erik Erikson.

Apesar de teoricamente a proposta fazer sentido, a Teoria do Apego carecia de dados empíricos que desse suporte à sua sustentação. Este então foi o trabalho da psicóloga canadense/americana Mary Ainsworth. Ao tomar conhecimento da Teoria do Apego e demonstrar interesse em colaborar com o trabalho de Bowlby, Ainsworth liderou um robusto grupo de pesquisas na África (Uganda), entrevistando e observando díades mãe-bebê. Ela classificou os comportamentos dos bebês em três grupos: Apego inseguro, presente em bebês que choravam muito, mesmo quando a mãe estava presente, enquanto bebês com apego seguro choravam pouco, a menos que a mãe estivesse ausente ou aparentasse estar a ponto de se ausentar da criança. Bebês desapegados eram aqueles deixados sozinhos por longos períodos por mães indiferentes. Após anos de observação das díades mãe-bebê, discussão e reflexão dos dados coletados em diferentes culturas, Mary Ainsworth observou que determinados padrões de apegos (diferentes reações emocionais e comportamentais das crianças) poderiam estar relacionados ao modo como as figuras de apego (geralmente as mães) interagiam e respondiam às suas necessidades afetivas biologicamente selecionadas. Foi entre 1963 e 1980 que Ainsworth e Bowlby conduziram uma pesquisa longitudinal e a psicóloga canadense desenvolveu, como parte dos procedimentos do estudo, um polêmico experimento denominado “Strange Situation”. Num laboratório, a criança é deixada na sala pela mãe, na presença de um estranho, e a reação da criança é observada de acordo com as variações realizadas no contexto. Veja o vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=s608077NtNI

Tal experimento trouxe uma série de dados importantes e foi replicado em diversos países e diferentes culturas, sempre indicando similaridade significativa de resultados. À partir de tais dados, Mary Ainsworth refinou a classificação que outrora havia construído a partir das observações que havia realizado em Uganda [9]:

  • A criança segura é aquela cujo cuidador é acessível e responsivo, com quem a relação de apego se caracteriza como base segura, que concede suporte aos comportamentos exploratórios da criança e ao mesmo tempo exerce função de redução da ansiedade do bebê. A partir dos resultados das pesquisas longitudinais, observou-se que crianças seguras desenvolvem um conceito de si como sendo competentes e dignas, e um conceito dos outros como potencialmente confiáveis e responsivos. Bowlby e Ainsworth concordaram que tais efeitos do apego seguro são a base para um desenvolvimento saudável da personalidade [9].
  • A criança ansiosa-ambivalente é aquela cuidada por pais que respondem inconsistentemente às suas demandas e que ajudam a criança em casos de necessidade, mostrando-se parcialmente disponível. Longitudinalmente, observou-se que essas crianças geralmente desenvolvem um conceito de si como sendo incertas e temerosas e uma visão dos outros como sendo potencialmente não confiáveis. Os comportamentos exploratórios (de explorar o ambiente) da criança, seus sensos de confiança e decisão ficam bastante condicionados à presença, suporte e aprovação das figuras de apego (geralmente pais). Essa dependência contínua de outros atrasa o desenvolvimento das capacidades de regulação afetiva (regulação emocional) e deixa o indivíduo particularmente vulnerável ao estresse e à instabilidade ambiental [9].
  • O terceiro padrão de apego, apego evitativo (avoindant), é resultado de experiências com pais negligentes e rejeitadores, em que os esforços das crianças em solicitar proteção, suporte e cuidado são constantemente recusados ou rejeitados. Esse tipo de comportamento parental abre possibilidades para o desenvolvimento de crianças que veem a si mesmas como solitárias, indesejadas e generalizam uma visão dos outros como potencialmente rejeitadores e indignos de confiança. Como função destas condições de relacionamentos emocionalmente não-responsivos, a sensibilidade aos comportamentos de busca por proximidade dessas crianças pode se reduzir ao ponto de serem “biologicamente desativados”. Bowlby conjecturou que tal padrão de apego poderia eventualmente abrir caminhos para o desenvolvimento de comportamentos anti-sociais, “auto-suficiência compulsiva” e algum tipo de delinquência [9].
  • Em 1985 a psicóloga americana, professora da Universidade de Berkeley, Mary Main propôs a existência de um quarto padrão de apego, desorganizado-desorientado que seria uma combinação de padrões de apego ansioso e evitativo, cujos pais frequentemente apresentavam transtornos psiquiátricos [9].

Ambos Ainsworth e Bowlby reconheceram, a partir dos resultados de pesquisas longitudinais, que padrões de apego exercem uma influência grande e duradoura sobre o comportamento durante toda a vida do indivíduo, uma vez que sugerem que os modelos de apego na infância (período crítico de desenvolvimento das estruturas cerebrais fundamentais) se constituiriam como protótipos das relações sociais na vida adulta. Tal proposição inaugurou uma sólida linha de pesquisa sobre os padrões de apego adulto [10].

E o que a Análise do Comportamento tem a ver com isso?

O modo como a Análise do Comportamento foi desenvolvida ao longo do século XX localiza o foco de estudo nos processos operantes. Após décadas de pesquisa básica e aplicada no segundo nível de seleção do comportamento, é relativamente recente o surgimento de programas de pesquisa nos níveis 1 (filogênese) e 3 (cultura). Não se trata, portanto, de negligência por parte dos analistas do comportamento o fato de pesquisas nas áreas psicobiológicas e culturais não terem recebido grande investimento, uma vez que as bases para um conhecimento sólido dos processos operantes eram primariamente importantes e estavam em construção.

Considerando a aproximação da Análise do Comportamento ao campo da Psicologia do Desenvolvimento como algo relativamente recente, há talvez alguns procedimentos ou noções desenvolvidas nos experimentos operantes que poderiam ser problematizadas face aos dados apresentados pelos pesquisadores da Teoria do Apego. Em Análise Aplicada do Comportamento, por exemplo, argumenta-se pelo uso do procedimento de extinção na intervenção com crianças em diversas situações, mas principalmente quando emitem comportamentos inadequados [11]. Obviamente a argumentação é sustentada pelos dados produzidos em décadas de pesquisa em processos básicos e aplicados. No entanto, é importante se pensar que tal procedimento não se caracteriza como padrão universal para a cessação comportamental a despeito de idade, repertório, e contexto da criança, bem como não deve ser entendida como algo totalmente destituído de efeitos colaterais. Os dados apresentados pelos pesquisadores da Teoria do Apego, por exemplo, mostram que dependendo da idade da criança, da situação envolvida e do repertório parental de cuidado dos pais, o simples deixar a criança enquanto ela chora (ou ignorá-la) pode ativar mecanismos biologicamente selecionados de apego e afetá-los a ponto de contribuir para o desenvolvimento de vulnerabilidades emocionais presentes e futuras. Há um número incontável de estudos ao redor do mundo mostrando inegáveis associações entre padrões inseguro, evitativo e desorganizado com a presença de psicopatologias [12] na infância [13], adolescência [14] e vida adulta [15], e negar a existência de tais relações seria no mínimo um erro.

Por mais que os procedimentos de pesquisa possam diferir entre Teoria do Apego e Análise do Comportamento, é importante salientar que tais propostas teóricas exploram campos diferentes, tendo a primeira o foco principal nos processos etológicos/filogenéticos e a segunda os processos ontogenéticos. Sabe-se que a divisão da compreensão comportamental em três níveis de seleção possui função didática, uma vez que tais processos ocorrem concomitantemente e influenciam-se mutuamente. Há também algo importante a ser lembrado: Teoria do Apego e Análise do Comportamento possuem a mesma raiz teórico-epistemológica: a teoria da evolução por seleção natural, o que faz tais proposições sobre o comportamento humano aproximarem-se à partir de uma perspectiva selecionista do comportamento.

Ainda que existam discordâncias marcantes entre as propostas teóricas (o que não é ruim), a Teoria do Apego pode potencialmente conter respostas importantes a perguntas que a Análise do Comportamento vêm fazendo há alguns anos dentro do campo da psicologia do desenvolvimento, da personalidade e dos padrões comportamentais estáveis [16] de um indivíduo (Trait Psychology). Alguns conceitos vagos utilizados por analistas do comportamento – “autoestima” é um deles – poderiam ser substituídos ou melhores compreendidos à luz dos conceitos de apego, além de outros processos relacionados à regulação emocional e padrões operantes e respondentes envolvidos nas interações sociais gerais e específicas.

O volume de pesquisas e dados produzidos dentro da área de Teoria do Apego é massivo. A importância desses achados é inegável para a psicologia e não pode ser desconsiderada pela Análise do Comportamento. Pode-se perceber a influência da Teoria do Apego sobre parte do trabalho de Steven Hayes no desenvolvimento do conceito de “esquiva experiencial” em sua semelhança ao padrão de apego evitativo, por exemplo [17]. Contudo, ainda não existe uma leitura comportamental das propostas e achados da Teoria do Apego e este seria um trabalho primoroso que inauguraria uma nova linha de pesquisa (tanto teórico-conceitual como empírica) em Análise do Comportamento, com implicações significativas para a área, tanto em termos teóricos como aplicados. Quem será o pioneiro? O desafio está lançado!


Notas e Referências:

[1] Não, não é uma referência à obra de Carl Rogers.
[2] A dissertação de mestrado da pesquisadora Tauane Gehm esclarece com detalhes essa diferença. Aliás, este trabalho é talvez um dos marcos teóricos mais importantes na área de Psicologia do Desenvolvimento sob uma perspectiva analítico-comportamental. Acesse aqui: http://goo.gl/qKyoLF
[3] Exatamente: voluntário. Nem os grandes teóricos da psicologia saíram da faculdade empregados!
[4] Ainsworth, M. D. S. (1974). Citation for the G. Stanley Hall Award to John Bowlby. Unpublished manuscript.
[5] Senn, M. J. E. (1977b). Interview with John Bowlby. Unpublished manuscript, National Library of Medicine, Washington, DC.
Bretherton, I. (1992). The origins of attachment theory: John Bowlby and Mary Ainsworth. Develompmental Psychology, 28, 759-775.
[6] Bowlby, J. (1959). Separation anxiety. International Journal of PsychoAnalysis, XLI, 1-25.
[7] Imprinting caracteriza-se como uma período específico do desenvolvimento em que o organismo possui uma hipersensibilidade à aprendizagem, período este com duração curta e independente das consequências do comportamento operante (evolutivamente selecionada). O conceito foi cunhado para descrever situações nas quais um organismo aprende características de alguns estímulos sem a necessidade de seleção operante prévia. Talvez um dos exemplos mais destacáveis seja o das aves: ao nascer, o filhote reconhece objetos ou organismos presentes como (potenciais) genitores e desenvolve uma tendência a segui-los. No entanto, tal repertório só é eliciado/evocado num período crítico. Para saber mais sobre o conceito, acesse: https://en.wikipedia.org/wiki/Imprinting_%28psychology%29
[8] Ainsworth, M. D. S. & Bowlby, J. (1991). An Ethological Approach to Personality Development. American Psychologist, 46(4), 333-341.
[9] Lopez, F. G. (1995). Contemporary Attachment Theory: An Introduction with Implications for Counselling Psychology. The Counselling Psychologist, 23(3), 395-415.
[10] Talvez seja um tópico para outra conversa.
[11] Pear, G., Martin, J. (1990). Behavior Modification: What It Is and How To Do It. Pearson Higher Education: Upper Saddle River, N.J.
[12] Contribution of attachment theory to developmental psychopathology. Carlson, Elizabeth A.; Sroufe, L. Alan Cicchetti, Dante (Ed); Cohen, Donald J. (Ed), (1995). Developmental psychopathology, Vol. 1: Theory and methods. Wiley series on personality processes., (pp. 581-617). Oxford, England: John Wiley & Sons, xx, 787.
[13] E.g., DeKlyen, M. & Greenberg, M. T. (1999). Attachment and psychopathology in childhood. In Cassidy, J. & Shaver, P. R. (Ed), Handbook of attachment: Theory, research, and clinical applications. (pp. 469-496). New York, NY, US: Guilford Press.
[14] Rosenstein, D. S.; Horowitz, H. A. (1996). Adolescent attachment and psychopathology. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 64(2), 244-253.
[15] Dozier, M., Stovall-McClough, K. C., & Albus, K. E. (2008). In Cassidy, J. & Shaver, P. R. (Ed), Handbook of attachment: Theory, research, and clinical applications (pp. 718-744). New York, NY, US: Guilford Press.
[16] Para não dizer “imutáveis”.
[17] Hayes, S. C., Wilson, K. G., Gifford, E. V., Follette, V. M., & Strosahl, K. (1996). Experiential avoidance and behavioral disorders: a functional dimensional approach to diagnosis and treatment. Journal of consulting and clinical psychology, 64(6), 1152.
Shear, M. K. (2010). Exploring the role of experiential avoidance from the perspective of attachment theory and the dual process model. OMEGA-Journal of Death and Dying, 61(4), 357-369.

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Escrito por Tiago Zortea

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo, onde atuou como pesquisador-bolsista do Ministério da Educação pelo Programa de Educação Tutorial em Psicologia. Possui mestrado em Psicologia pela mesma instituição na área de Evolução e Etologia Humana (Bolsista CAPES). Possui formação em Terapia Comportamental pelo Instituto de Terapia por Contingências de Reforçamento (ITCR) e atua em consultório particular no trabalho com crianças, adolescentes e adultos. Atualmente é pesquisador de PhD na University of Glasgow (Escócia, Reino Unido), membro do Suicidal Behaviour Research Laboratory, onde pesquisa sobre comportamento suicida e práticas parentais. É membro da British Psychological Society e revisor do periódico Archives of Suicide Research (International Academy of Suicide Research). Trabalha com os seguintes temas/áreas: Suicídio; Comportamento Suicida; Autolesão; Prevenção ao suicídio; Práticas parentais; Psicologia Clínica; Análise do Comportamento; Etologia Humana; Investimento Parental.

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