Abordagens para o tratamento da dependência química encerram propostas diversas, algumas delas com ideias muito conflitantes entre si. O movimento antimanicomial e a reforma psiquiátrica ajudaram a deslocar o foco da instituição hospitalar para redes de atenção psicossocial, e de práticas como a internação compulsória, dependentes químicos passaram a contar com outras possibilidades, como estratégias preventivas e de redução de danos.
Apesar disso, ainda hoje vigem práticas arcaicas, ancoradas em higienismo e paternalismo, que muitas vezes tratam problemas relativos ao abuso de drogas ilícitas como casos de polícia, e não de saúde. No caso de drogas lícitas, campanhas de conscientização e uma alta tributação sobre os produtos têm sido estratégias comuns.
Independentemente de opiniões pessoais sobre cada uma dessas estratégias, nos perguntemos: quais seriam as alternativas possíveis? Mais especificamente, do ponto de vista do tratamento para a dependência química, como a análise do comportamento poderia instruir a construção de tais alternativas?
Para falar a respeito disso, contaremos com as presenças ilustres da Fernanda Calixto (UFSCar/Grupo ABA-Autonomia) e André Miguel (Unifesp) que participará com a gente direto de Cambridge!
Arte: Felipe Epaminondas
Texto: César Alves da Rocha
Participantes:
– André Miguel (Unifesp)
– César Rocha
– Felipe Epaminondas
– Fernanda Calixto (UFSCar/Grupo ABA-Autonomia)
– Marcela Ortolan