Boteco Behaviorista 58 – Dependência química e manejo de contingências

Abordagens para o tratamento da dependência química encerram propostas diversas, algumas delas com ideias muito conflitantes entre si. O movimento antimanicomial e a reforma psiquiátrica ajudaram a deslocar o foco da instituição hospitalar para redes de atenção psicossocial, e de práticas como a internação compulsória, dependentes químicos passaram a contar com outras possibilidades, como estratégias preventivas e de redução de danos.

Apesar disso, ainda hoje vigem práticas arcaicas, ancoradas em higienismo e paternalismo, que muitas vezes tratam problemas relativos ao abuso de drogas ilícitas como casos de polícia, e não de saúde. No caso de drogas lícitas, campanhas de conscientização e uma alta tributação sobre os produtos têm sido estratégias comuns.

Independentemente de opiniões pessoais sobre cada uma dessas estratégias, nos perguntemos: quais seriam as alternativas possíveis? Mais especificamente, do ponto de vista do tratamento para a dependência química, como a análise do comportamento poderia instruir a construção de tais alternativas?

Para falar a respeito disso, contaremos com as presenças ilustres da Fernanda Calixto (UFSCar/Grupo ABA-Autonomia) e André Miguel (Unifesp) que participará com a gente direto de Cambridge!

Arte: Felipe Epaminondas

Texto: César Alves da Rocha

Participantes:
– André Miguel (Unifesp)
– César Rocha
– Felipe Epaminondas
– Fernanda Calixto (UFSCar/Grupo ABA-Autonomia)
– Marcela Ortolan

 

4 1 vote
Classificação do artigo

Escrito por Priscila Meireles Guidugli

Graduada em Psicologia, Mestra e Doutoranda em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem pela UNESP - Bauru. Especialista em Psicoterapia Breve pelo Instituto Ampliatta. Membro do LADS (Laboratório de Aprendizagem, Desenvolvimento e Saúde) da UNESP – Bauru. Atua nas áreas clínica e escolar atendendo todas as idades, com experiência em dificuldades de aprendizagem e problemas de comportamento infantis, transtornos globais do desenvolvimento, incluindo autismo, além de transtornos psiquiátricos relacionados à ansiedade e depressão.

Um programa standard de DBT na saúde pública

Confira! Novo volume da Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva