Boteco Behaviorista 56: Justiça restaurativa

De acordo com o site do Conselho Nacional de Justiça*, a justiça restaurativa seria “uma técnica de solução de conflitos que prima pela criatividade e sensibilidade na escuta das vítimas e dos ofensores”, em funcionamento há mais de uma década no Brasil. Trata-se de uma alternativa a estratégias convencionais, que comumente são identificadas como justiça punitiva ou retributiva.

Ainda de acordo com a mesma fonte, “se trata de um processo colaborativo voltado para resolução de um conflito caracterizado como crime, que envolve a participação maior do infrator e da vítima . . . A mediação vítima-ofensor consiste basicamente em colocá-los em um mesmo ambiente guardado de segurança jurídica e física, com o objetivode que se busque ali acordo que implique a resolução de outras dimensões do problema que não apenas a punição, como, por exemplo, a reparação de danos emocionais”.

Considerando isso, como poderia a análise do comportamento contribuir para práticas relativas à justiça restaurativa? Há iniciativas em andamento, ou propostas para a atuação do analista do comportamento nessa área?

Participantes:

César Rocha
Cindy Vaccari (UFPR)
Felipe Epaminondas
Lígia Fernandes (UEL)
Marcela Ortolan

Assista aqui:

ARTE: Felipe Epaminondas

TEXTO: César Alves da Rocha 

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Escrito por Priscila Meireles Guidugli

Graduada em Psicologia, Mestra e Doutoranda em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem pela UNESP - Bauru. Especialista em Psicoterapia Breve pelo Instituto Ampliatta. Membro do LADS (Laboratório de Aprendizagem, Desenvolvimento e Saúde) da UNESP – Bauru. Atua nas áreas clínica e escolar atendendo todas as idades, com experiência em dificuldades de aprendizagem e problemas de comportamento infantis, transtornos globais do desenvolvimento, incluindo autismo, além de transtornos psiquiátricos relacionados à ansiedade e depressão.

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