O artigo de Figueiredo (2015) publicado na Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva demonstra como os terapeutas analítico comportamentais podem se beneficiar do manual diagnóstico DSM V e da topografia descrita nele na avaliação e intervenção relacionadas ao transtorno desafiador-opositor na infância.
Resumo: Tópico: A aproximação da Psiquiatria à Terapia Analítico-comportamental através da utilização do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais 5ª edição (DSM-V). Objetivo: discorrer sobre a utilização de critérios diagnósticos à luz da teoria behaviorista. Tese sob análise: os princípios analítico-comportamentais orientam não focar apenas na topografia dos comportamentos. Os manuais diagnósticos e estatísticos focam apenas na topografia dos sintomas, utilizando uma abordagem não baseada em teoria específica. Apesar de aparentemente discrepantes, é possível aproximar conceitos da teoria comportamental com conceitos de nosologia psiquiátrica. Fontes usadas: bibliografia publicada e estudo de um caso clínico de uma criança de 9 anos com o diagnóstico de transtorno desafiador-opositor segundo o DSM-V. Conclusões: a utilização de manuais diagnósticos pode ser uma estratégia para o terapeuta que utiliza os princípios da Análise do Comportamento para nortear sua prática. Esta utilização pode ter impactos positivos na avaliação, na programação e na eficácia do tratamento.
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