Boteco Behaviorista 44 – Psicopatologia

O que o comportamentalismo radical tem a dizer sobre psicopatologia? Nos cursos de graduação em psicologia, não é incomum que a ementa das disciplinas de psicopatologia privilegie abordagens psicodinâmicas, ou então se paute exclusivamente por manuais nosográficos (como a CID ou o DSM). Tais manuais, sozinhos, não são suficientes para dar conta de uma abordagem funcional, tão cara aos analistas do comportamento. Como, então, comportamentalistas pensam a questão da “doença mental” e dos transtornos psicopatológicos? Um motivo adicional para o esclarecimento da concepção analítico-comportamental sobre psicopatologia é que isso poderia facilitar as relações entre a análise do comportamento e o campo da psiquiatria. Historicamente influenciada pela psicanálise, e contemporaneamente tendendo a uma perspectiva biológica, alavancada pelas neurociências, a psiquiatria mainstream ainda permanece distante do comportamentalismo.

É justamente para sondar relações que persistem praticamente inexploradas entre psicopatologia, psiquiatria e comportamentalismo radical que o Boteco Behaviorista reúne um time de feras na estreia da nossa sétima temporada:

Ana Carla Vieira (UNESP, Bauru)
César Antonio Alves da Rocha
– Felipe Corchs (HC-FM-USP, Paradigma Centro de Ciências e Tecnologia do Comportamento)
Felipe Epaminondas
Otávio Pohl (UFCSPA, Porto Alegre)

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Escrito por Priscila Meireles Guidugli

Graduada em Psicologia, Mestra e Doutoranda em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem pela UNESP - Bauru. Especialista em Psicoterapia Breve pelo Instituto Ampliatta. Membro do LADS (Laboratório de Aprendizagem, Desenvolvimento e Saúde) da UNESP – Bauru. Atua nas áreas clínica e escolar atendendo todas as idades, com experiência em dificuldades de aprendizagem e problemas de comportamento infantis, transtornos globais do desenvolvimento, incluindo autismo, além de transtornos psiquiátricos relacionados à ansiedade e depressão.

De pai para filho, de filho para pai

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