O que o comportamentalismo radical tem a dizer sobre psicopatologia? Nos cursos de graduação em psicologia, não é incomum que a ementa das disciplinas de psicopatologia privilegie abordagens psicodinâmicas, ou então se paute exclusivamente por manuais nosográficos (como a CID ou o DSM). Tais manuais, sozinhos, não são suficientes para dar conta de uma abordagem funcional, tão cara aos analistas do comportamento. Como, então, comportamentalistas pensam a questão da “doença mental” e dos transtornos psicopatológicos? Um motivo adicional para o esclarecimento da concepção analítico-comportamental sobre psicopatologia é que isso poderia facilitar as relações entre a análise do comportamento e o campo da psiquiatria. Historicamente influenciada pela psicanálise, e contemporaneamente tendendo a uma perspectiva biológica, alavancada pelas neurociências, a psiquiatria mainstream ainda permanece distante do comportamentalismo.
É justamente para sondar relações que persistem praticamente inexploradas entre psicopatologia, psiquiatria e comportamentalismo radical que o Boteco Behaviorista reúne um time de feras na estreia da nossa sétima temporada:
– Ana Carla Vieira (UNESP, Bauru)
– César Antonio Alves da Rocha
– Felipe Corchs (HC-FM-USP, Paradigma Centro de Ciências e Tecnologia do Comportamento)
– Felipe Epaminondas
– Otávio Pohl (UFCSPA, Porto Alegre)
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