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Psicologia: falando a respeito.

Por Portal Comporte-se Portal Comporte-se sáb, 19/02/2011, às 12h12 AM 3 Comments

Muita gente, quando entra para um curso superior, se sente completamente perdida. De repente, a pessoa precisa passar a se comportar seguindo regras completamente diferentes das que está acostumado. Do nada, precisa conviver com um grupo de pessoas completamente diferentes daquelas com as quais convivia. É exigido do calouro um nível de responsabilidade e comprometimento – junto a liberdade que uma faculdade  proporciona -, com os quais ele não está habituado.
Graças a todas estas mudanças (e muitas outras, que nem caberiam aqui neste texto), muita gente se perde ainda mais durante o curso. Acaba deixando passar oportunidades valiosas, e se esquece que um curso superior, é uma preparação para entrada no mercado de trabalho. Seu sucesso profissional e financeiro, muitas vezes, dependerá de como foi seu desempenho ao longo da graduação.

Psicologia: falando a respeito. 5

Com a Psicologia não é diferente. Pensando nisso, deixo aqui algumas dicas sobre o curso e a profissão de Psicólogo.   

1 – O que o Psicólogo faz? 

A resposta a esta pergunta poderá variar conforme os campos de atuação deste profissional. Mas, de modo geral, pode-se dizer que o objetivo do Psicólogo é fornecer suporte para que seu cliente encontre novos modos de compreender e agir sobre o mundo físico, social e pessoal no qual esteja inserido, de modo a aumentar sua qualidade de vida.

2 – O que é um campo de atuação?


De acordo com Botomé (2002), um Campo de Atuação é definido por um conjunto de demandas/necessidades e possibilidades de intervenção. O conceito nos remete às funções que o profissional deve exercer para atender àquelas demandas. Por exemplo, quando a demanda for atendida por meio de funções características de um Psicólogo Organizacional, teremos o Campo de Atuação Organizacional. Quando as demandas forem atendidas por meio de funções características do Psicólogo Clínico, estaremos lidando com o Campo Clínico de Atuação. Assim por diante.

Alguns dos principais Campos de Atuação do Psicólogo são:

Psicologia Clínica
Psicologia Escolar
Psicologia Organizacional e do Trabalho
Psicologia do Esporte
Psicologia Ambiental
Psicologia da Saúde
Psicologia Hospitalar
Psicologia Jurídica, forense e criminal
Psicologia do Trânsito
Psicologia Social
Docência
entre outras.
Aqui neste site do CRP-PR existe uma descrição de alguns destes campos de trabalho ou áreas de conhecimento.

3 – Como o Psicólogo trabalha?


A resposta a esta pergunta irá variar conforme a abordagem que orienta seu trabalho. Uma abordagem é um jeito de entender o mundo. Ela oferece uma orientação sobre como agir sobre ele e  sobre suas demandas. Consiste em um conjunto de teorias e técnicas que dão suporte o trabalho do Psicólogo. 
Ao longo do curso, o aluno conhecerá várias delas e poderá experimentar algumas em estágios, pesquisas, projetos de extensão, entre outras possibilidades. Em algum momento deverá optar por uma delas, e, dependendo de qual escolher, seu jeito de trabalhar irá mudar. 
Algumas das principais abordagens da Psicologia são: Análise do Comportamento, Psicologia Cognitivo-Comportamental, Psicanálise, Psicodrama, Sistêmica e Sócio-Histórica.

4 – Como é a relação entre um campo de atuação e uma abordagem?

Se o Campo de Atuação é o conjunto de demandas que o Psicólogo atende e sua Abordagem é seu jeito de entender e agir sobre estas demandas, a relação é clara. Cada abordagem oferecerá métodos próprios sobre como entender e agir com relação às demandas daquele campo de atuação.
Deste modo, é possível que em um mesmo campo, como o Organizacional, você encontre Psicólogos de diversas abordagens atuando. Cada um atuará de um jeito particular, variando conforme sua abordagem varia. Por exemplo, é possível que encontre um Psicanalista, um Analistas do Comportamento ou um Psicodramatista atuando no Campo Organizacional. 
5 – Como faço pra escolher meu campo e abordagem de atuação?

Muita gente, logo no início do curso, simpatiza um pouco mais com uma ou outra abordagem ou campo de atuação e acaba deixando de estudar as demais. Este é um erro que pode ser caro no futuro. Ao contrário do que se acredita, nem sempre as portas que se abrirão primeiro serão aquelas que desejamos; ou seja, temos que percorrer um outro caminho até chegar lá. Se você não tem conhecimento pra percorrer este caminho, poderá não conseguir atingir seu objetivo principal. O mercado é seletivo. 

6 – Quem procura um Psicólogo?

Geralmente, irá procurar um Psicólogo quem estiver insatisfeito com algum aspecto de sua vida (profissional, acadêmica, social, familiar, etc) ou que seja portador de algum transtorno mental. Mas não é apenas com esta população que o Psicólogo trabalha. Ele atenderá todo aquele que queira promover uma melhora na qualidade de sua vida, seja em que aspecto for. 


7 – Como está o Mercado de Trabalho para o Psicólogo?

Isso irá variar conforme sua região. Mas de maneira geral, não está fácil, assim como para muitas outras profissões. 
A Psicologia é uma profissão cuja maioria esmagadora das pessoas não conhece a utilidade. A crença de que Psicólogo cuida apenas de doentes mentais é um agravante. Além disso, dentro da Psicologia, existe uma quantidade muito grande de profissionais ruins, que “queimam o filme” da profissão.

Outro fator que contribui para a dificuldade do Psicólogo se inserir no mercado é que a Psicologia é muito muito elitista. Maioria da população não tem dinheiro para pagar um Psicólogo Clínico, que é o campo no qual maioria das pessoas acaba atuando. 
Mas assim como em qualquer outra profissão, os bons se destacam. Quem deseja ter seu lugar ao sol após formado, terá maior probabilidade de conseguir caso se envolva em pesquisas, estágios extra-curriculares, projetos de extensão, grupos de estudo, congressos dentro e fora de sua cidade e outras atividades acadêmicas. Um bom currículo é essencial. E um profissional bem preparado, que tem segurança sobre o que faz, tem maiores chances de se dar bem no mercado. 
É importantíssimo também que construa uma sólida rede de relacionamentos profissionais (Networking), conquistando confiança das pessoas de sua área e de outras para que tenham segurança de te indicar posteriormente. Você pode fazer isso nos estágios, congressos e eventos, corredores da faculdade, festas, elevadores, etc., etc., etc. Enfim, em todo tipo de situação em que existam outras pessoas. 
É indispensável que o aluno de graduação construa, ao longo do curso, uma boa imagem diante de seus colegas, professores, futuros empregadores (empresas, escolas, hospitais, etc) e da sociedade como um todo (afinal, um clínico é autônomo, mas também precisa ter uma boa imagem). Lembre-se: a imagem que as pessoas tem de você é que ditará o quanto confiarão em seu trabalho. Quanto mais confiarem, maiores chances de te procurarem ou indicarem. E para confiarem, você precisa demonstrar bons resultados. 
8 – Quanto o Psicólogo ganha?

Também depende, não só de seu campo de atuação, como também da cidade/estado em que atua e do próprio profissional em questão. Mas em geral, não é muito. Observando a média salarial nos concursos públicos, por exemplo, dificilmente você encontrará um Psicólogo que ganhe mais de 5 000 reais. Existe, claro, mas isso é coisa rara. É minoria. O normal é de 2 000/ mensais para baixo, para uma carga horária de 30 horas semanais.  
Há um projeto tentando instituir o piso salarial do Psicólogo em  R$ 4.650,00 – mas dificilmente será aprovado e mesmo que seja, não serão todos os empregadores que poderão pagar este valor. Isso vale, inclusive, para os empregos públicos em prefeituras. 
Existem alguns campos de atuação que tradicionalmente pagam mais. Por exemplo, as possibilidades de empregos públicos federais ou estaduais, a Psicologia Organizacional, Psicologia Jurídica, Docência…

9 – E aquelas matérias no início do curso, que não tem nada a ver com Psicologia. Preciso mesmo estudá-las?

Muita gente reclama por ter que estudar estatística, anatomia, fisiologia, metodologia científica, entre outras, acreditando que estas disciplinas não tem nada a ver com a Psicologia. É um engano. E o pior, é que geralmente só se dá conta disso quando se está do meio para o final do curso e já não há mais tempo para revê-las.

O conhecimento é cumulativo. O que é ensinado no início do curso é que dará base para o que você irá estudar adianta; e ambas as fases, te darão base para sua atuação. E não adianta enrolar. Por mais que tente tapear os professores, não conseguirá tapear o mercado. Você será cobrado pelo que deveria ter aprendido. Inclusive, pelo básico. 

10 – O que posso fazer para melhorar meu currículo?


Envolva-se em pesquisas, estágios extra-curriculares, ligas acadêmicas e grupos de estudo, participe de congressos, assista cursos dos mais diversos assuntos. Até porque, a exigência do mercado por profissionais atualizados, com conhecimento sobre diversos assuntos e não apenas daquilo que lhe interessa, é cada vez maior. 
11 – Como posso registrar minha participação nisso tudo?

O CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) possui uma base de dados na qual estão guardados os dados de acadêmicos e pesquisadores de diversas áreas do conhecimento. Esta base de dados chama-se Currículo Lattes. 
É importante que você vá registrando suas atividades nele desde o início do curso, porque é bastante extenso e difícil de organizar. Portanto, comece a montar o seu clicando aqui. 
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Escrito por Portal Comporte-se

O Comporte-se: Psicologia e Análise do Comportamento foi criado em 2008 e é hoje o principal portal de Análise do Comportamento do Brasil. Nele você encontra artigos discutindo temas diversos à partir do referencial teórico da abordagem; dicas de filmes, livros, periódicos e outros materiais; entrevistas exclusivas; divulgação de cursos, promoções, eventos e muito mais.

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maelison
maelison
9 anos atrás

Muito legal esse post Neto!! Vou usá-lo com galera que de orientação profissional, quando relatarem dúvida sobre psicologia, hehehehe!

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Neto
Neto
9 anos atrás

Que bom que gostou :D A idéia é esta. Valeu Maelison.

0
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Ana Cavalcante
Ana Cavalcante
9 anos atrás

GOstaria de ter lido isto antes de entrar na faculdade. Ela teria valido mais a pena.

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