Nesta aula, a professora Me. Kellen Escaraboto e o professor Me. Victor Bassetto, trarão um pouco da história da Análise do Comportamento no Brasil, princípios e conceitos básicos, avaliação funcional e suas fases, juntamente com conceituação de caso.Para aprimorar o trabalho clínico, o curso abrange:
Seleção e definição de comportamentos problema; Escolha dos comportamentos-problema; Análise dos comportamentos-problema; Planejamento das intervenções; Avaliação dos resultados e tratamentos; Procedimento de avaliação Instrumentos para a coleta de informações; Vantagens e desvantagens do uso de instrumentos em diferentes momentos do processo terapêutico.
Começando pelo título: Em sentido geral, contingência pode significar qualquer relação de dependência entre eventos ambientais ou entre eventos comportamentais e ambientais (Catania, 1993; Skinner, 1953, 1969; Todorov, 1985). Embora possa ser encontrado nos dicionários com diferentes significados, esse termo é empregado, na análise do comportamento, como um conceito para enfatizar como a probabilidade de um evento pode ser afetada ou causada por outros eventos (Catania, 1993, p. 368). Na busca de informações para refinar a compreensão das contingências e comportamentos de cada cliente, contamos com o auxílio da análise funcional, que nada mais é que a identificação do valor de sobrevivência de determinado comportamento (Matos, 1999).
Em outras palavras, olhar o ambiente em que o cliente está inserido para extrair informações sobre variáveis que mantém determinado comportamento em alta frequência e/ou intensidade, identificar sua função. “A prática da análise funcional acompanha o terapeuta desde o início do processo – no levantamento das hipóteses -; durante o mesmo – orientando a observação acerca do comportamento do cliente na sessão e seus relatos sobre o que acontece fora da mesma -; e também no final do processo – no planejamento da manutenção e generalização das mudanças comportamentais obtidas.” (Delitti, 1997, p.44).
Alguns passos para a realização de uma análise funcional do comportamento podem ajudar nosso trabalho dentro da clínica (lembrando que as etapas são divisões didáticas que visam auxiliar o clínico a organizar seu trabalho, na prática, as etapas podem ocorrer concomitantemente ao longo do processo de análise). Veremos em aula alguns desses passos, ferramentas e estudos que servirão como base para a criação de uma análise funcional e planejamento de intervenções. Dentre os conteúdos que serão abordados, as seguintes perguntas se fazem necessárias: -Você consegue definir precisamente o comportamento de interesse?
-Identifica e descreve o efeito comportamental do cliente?
-Como você alteraria as condições antecedentes e consequentes?
-A previsão das condições que podem proporcionar a generalização e a manutenção das modificações comportamentais efetuadas, fazem parte de suas intervenções?
-O histórico de aquisição, contextos mantenedores e consequências que fortalecem/enfraquecem o padrão do cliente, fazem parte de sua análise funcional?
Para entrar em contato com ferramentas que facilitam o encontro de respostas a essas e outras perguntas, lhe fazemos esse convite para participar conosco deste curso, que abrange conhecimentos históricos, princípios, análises, intervenções e estudos de caso – todos eles fundamentais para a prática clínica. Avaliação de Contigências e Avaliação Comportamental 20 e 21/09 – Kellen Escaraboto e o professor Me. Victor Bassetto
(10h/aula ao vivo, presencialmente ou via web)
https://www.institutocontinuum.com.br/curso/45-analise-de-contingencias-e-avaliacao-comportamental
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