A análise do comportamento estuda há muito tempo como um estímulo do ambiente adquire funções específicas para os indivíduos quando expostos a eles. Ou seja, como uma exposição a uma contingência faz com que um estímulo específico tenha um impacto também específico para um indivíduo, por conta desse contato direto.
Mais tarde, a equivalência de estímulos (oi, Sidman!) indicou que esses eventos podem adquirir funções específicas de forma indireta, também. Muito bom! Ganhamos mais uma ferramenta para entender a forma como interagimos com estímulos do ambiente. Passamos a conseguir entender melhor as relações diretas e indiretas entre estímulos e funções.Mas aí, em 2001, um grupo de pesquisadores passou a sugerir que não relacionamos apenas os estímulos quando eles são vistos como iguais – ou equivalentes.
As relações poderiam ser outras, também. Nascia aí a Teoria das Molduras Relacionais (RFT – Relational Frame Theory).A RFT é uma área que tem se desenvolvido muito nos últimos anos e que isso tem trazido avanços incríveis para as terapias contextuais como a ACT (Terapia da Aceitação e Compromisso) e a FAP (Psicoterapia Analítico Comportamental).
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