Comportamentos se modificam porque têm uma função de utilidade na luta pela sobrevivência do indivíduo. Ou seja, de alguma forma eles representam a melhor maneira que aquele organismo encontrou para lidar com um ambiente complexo.
Claro, isso tudo acontece com base em características da nossa espécie, da história de vida do organismo e da nossa convivência social/cultural. Até aí nenhuma novidade muito grande, certo?
Mas você já parou para pensar em como isso afeta o trabalho dos psicólogos clínicos? Quando alguém chega com uma queixa, o que ele está apresentando é o resultado de um processo de aprendizagem que teve sucesso! Aquela foi a melhor forma que o organismo desenvolveu para se comportar. Ainda assim, muitas vezes esse é um aprendizado que gera sofrimento.
O terapeuta, então, precisa observar o que está acontecendo, entender como aquele comportamento foi selecionado e pensar em estratégias de intervenção adequadas para aquele caso.
Ajudar o paciente a entender que aquele processo que se instaurou porque era o melhor que ele conseguia fazer (até o momento) precisará ser alterado para que ele construa uma vida significativa não parece algo simples, né?
Nesse contexto e aos olhos do terapeuta, os problemas comportamentais dos pacientes muitas vezes extrapolam a queixa específica do paciente. Fazer uma boa avaliação comportamental e uma (mais ampla) análise de contingências é algo imprescindível para o sucesso da terapia. Foi por isso que o iContinuum criou esse curso
Análise de Contingencias e Avaliação Comportamental
Curso presencial ou ao vivo, via web
26 e 27 de outubro – Certificado de 10h/aula
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