Curso: Estratégias de Intervenção Clínica na ACT – Exercícios, metáforas e inventários

A partir de um olhar da ACT (Terapia da Aceitação e Compromisso), podemos identificar alguns padrões de interação entre indivíduos e ambientes que acarretam ou exacerbam o sofrimento psicológico (estados iniciais) e objetivos terapêuticos almejados diante de cada um desses problemas (estados finais).

Nesse sentido, durante a terapia propõe-se a passagem:

  • de um estado de desconexão para um estado de conexão com os eventos privados
  • de esquiva experiencial à aceitação
  • de fusão à desfusão cognitiva
  • de ausência de sentido à clareza de valores
  • de desengajamento ao engajamento
  • de desconexão à conexão com os efeitos do próprio comportamento.

Porém, a conceituação de caso e a formulação de objetivos é somente uma etapa do processo terapêutico. Um aspecto de extrema relevância é o processo envolvido nesta passagem de um padrão inicial de sofrimento psicológico para um padrão final de melhora clínica.

É a partir da análise da dinâmica de interação terapeuta-cliente, da discussão sobre como esses estados iniciais aparecem no comportamento do cliente em sessão, de como eles podem ser manejados pelo clínico nestas situações e de como as eventuais mudanças podem ser avaliadas ao longo do processo que a terapia realmente se desenvolve. E é esse o foco desse curso: analisar todo esse processo e, principalmente, apresentar exercícios, metáforas e inventários que podem ajudar nessa caminhada.

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ACearáCAST – Episódio 56 – Psicopatologia

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