Calma, o texto é grande, mas vem comigo. A gente começa com um pouquinho de história e termina com um convite imperdível!
A análise do comportamento estuda há muito tempo como um estímulo do ambiente adquire funções específicas para os indivíduos quando expostos a eles. Ou seja, como uma exposição a uma contingência faz com que um estímulo específico tenha um impacto também específico para um indivíduo, por conta desse contato direto.
Mais tarde, a equivalência de estímulos (oi, Sidman!) indicou que esses eventos podem adquirir funções específicas de forma indireta, também. Muito bom! Ganhamos mais uma ferramenta para entender a forma como interagimos com estímulos do ambiente. Passamos a conseguir entender melhor as relações diretas e indiretas entre estímulos e funções.
Mas aí, em 2001, um grupo de pesquisadores passou a sugerir que não relacionamos apenas os estímulos quando eles são vistos como iguais – ou equivalentes. As relações poderiam ser outras, também. Nascia aí a Teoria das Molduras Relacionais (RFT – Relational Frame Theory).
Não, eu não tenho a pretensão de explicar o que é RFT ou Teoria das Molduras Relacionais em um texto de rede social.
O que eu queria mostrar para vocês é que a RFT é uma área que tem se desenvolvido muito nos últimos anos e que isso tem trazido avanços incríveis para as terapias contextuais como a ACT (Terapia da Aceitação e Compromisso) e a FAP (Psicoterapia Analítico Comportamental).
Outra informação que você precisa conhecer é que o Dr. Julio de Rose, um dos principais pesquisadores da RFT no planeta, vai estar no Instituto Continuum no próximo final de semana, dia 18 de agosto, pra ministrar uma aula sobre o tema e que será transmitida ao vivo, via web.