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Desmistificando o papel do psicólogo… Mas afinal, o que ele faz?

Por Avatar Mariana Poubel 04 mar 17, 05:46 PM

Se fizéssemos uma enquete com um grupo heterogêneo de diversas idades, gênero e classes sociais questionando a respeito do papel do psicólogo, possivelmente teríamos as mais variadas combinações de resposta. Mas afinal, o que faz um psicólogo? E de forma particular, o que faz um psicólogo clínico comportamental?

Historicamente o psicólogo era visto como aquele que cuida “de maluco”, que dá conselhos, que só ouve, que sempre tem e mantem a cara de “paisagem”, que é capaz de resolver todo e qualquer conflito, do mais simples ao mais complexo, e assim sucessivamente. Frases, descrições e percepções que eram presentes no ideário de grande parcela da população. Atualmente, muitos desses mitos já vem caindo por terra e o objetivo deste post é discutir o tema e sinalizar para outras explicações possíveis que vão além de tais afirmações. Toda essa discussão foi embasada pela teoria comportamental e sua prática clínica.

  1. Psicólogo é aquele que cuida de maluco: Se entendemos por “maluco” aquele com algum tipo de transtorno psiquiátrico, poderíamos dizer que o psicólogo trabalha com maluco. Mas… não apenas com esse público. Além disso, há uma dificuldade de operacionalizar o que define que uma pessoa é “maluca”. Outro ponto é que tal descrição tende a amarrar o indivíduo em um rótulo que parece ser inviolável. Afinal, como alguém que é maluco deixará de ser? A proposta terapêutica já começaria em melhor descrever o que aquele indivíduo entende por ser maluco, para posterior busca de mudança comportamental desses itens e consequente quebra do rótulo.

2. Psicólogo dá conselhos: Se a função de um psicólogo se restringisse a dar conselhos o que diferenciaria tal prática profissional de uma conversa com um amigo ou um familiar? Justamente como essa afirmação não se diferencia, parece que pagar por tal serviço é algo que não vale a pena e que não faz sentido, já que é algo plenamente encontrado em outros ambientes e ainda sem ônus financeiro. Vale ressaltar que sair com os amigos para conversar ou estar em família desabafando tem seu enorme poder de ajuda e fortalecem vínculos e relações, mas não se tratam da mesma prática exercida pelos profissionais de Psicologia. O primeiro passo terapêutico seria psicoeducar o paciente para a importante noção de trabalho colaborativo e integrado, onde o profissional com suas intervenções visará colaborar no processo dele encontrar melhores caminhos, alternativas e mudanças.

3. Psicólogo só ouve: A escuta faz parte do processo de intervenção, uma vez que será através dela que se mostra acolhimento, validação e de onde surgem os questionamentos e intervenções do profissional. Porém, ela não se trata de uma escuta passiva e totalmente aberta. Ela é meio para a mudança, e não um fim.

4. Psicólogo sempre tem e mantém cara de paisagem: A principal questão com essa afirmação se encontra na determinação do “sempre”, pois pode nos trazer a impressão de um profissional distante, que não empatiza com o sofrimento trazido por seu paciente. Imaginemos uma cara de paisagem em um atendimento infantil. Será que isso construiria vínculo com a criança por exemplo? Portanto, os termos “sempre” e “nunca” engessam o profissional em apenas uma forma de agir e reagir.

5. Psicólogo é capaz de resolver todo e qualquer conflito: Será que de fato será o psicólogo o capaz de resolver? Caberia aqui o esclarecimento de que seu papel não é resolutivo, e sim colaborativo e facilitador. Afinal, a terapia não pretende ser em si um espaço “mágico” em que tudo muda e se cura por si, só por ter se iniciado o seu processo. Um dos principais objetivos do profissional é o fortalecimento da autonomia e independência do seu paciente, de forma que ele possa alinhar suas ações e aquilo que busca de significativo para a sua vida.

Diante disso, podemos perceber que a Psicologia Comportamental é uma ciência e como tal, tem seu embasamento e busca constantemente o seu aprimoramento. Intervenções terapêuticas coerentes, éticas e responsáveis demandam dos profissionais anos de estudo e dedicação. Nosso papel inclui compreender as impressões por vezes imprecisas sobre a nossa prática e apresentar novas possibilidades explicativas.

Um psicólogo comportamental é aquele que junto com o seu paciente vai mapear seu histórico de vida, com dificuldades e habilidades, e diante de tal análise construirão juntos uma maior clareza e relação entre sua queixa atual e tais processos de aprendizagem. Tudo isso é feito embasado por uma teoria que permite um sentido para cada ação realizada e torna o sujeito mais ciente de si e do ambiente que o cerca. Afinal, “(…) O autoconhecimento tem um valor especial para o próprio indivíduo. Uma pessoa que se ‘tornou consciente de si mesma’, por meio de perguntas que lhe foram feitas, está em melhor posição de prever e controlar seu próprio comportamento.” (Skinner, 1974, p.31)

 

Referências

  • Skinner, B. F. (1974/2006). Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix.
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Escrito por Mariana Poubel

Graduada em Psicologia pela UFRJ (2012) e mestre em Saúde Mental pelo IPUB/UFRJ (2015). Fez curso de formação em Terapia Cognitivo Comportamental para adultos e infanto juvenil, e curso de capacitação em análise do comportamento.
Atua em consultório particular no Rio de Janeiro com Terapia Cognitivo-Comportamental e Análise do Comportamento, bem como é supervisora padrão pelo Superac.

Email para contato: marianapoubel@gmail.com

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