O levantamento revela ainda que mais da metade (57,6%) das famílias têm outro parente usuário de drogas. Os entrevistados, no entanto, avaliam que as más companhias (46,8%) e a autoestima baixa (26,1%) foram os fatores de risco mais relevantes que levaram ao uso.
O tempo médio para a busca de ajuda após o conhecimento do uso de álcool e/ou outras drogas é três anos. Entre os que usam cocaína e crack, o tempo é menor, dois anos. E sobe para 7.3 anos, quando considerados apenas os dependentes de álcool.
Mais de um terço dos parentes (44%) disse que descobriu o uso dessas substâncias por causa da mudança de comportamento. Apenas 15% relataram que a descoberta ocorreu por ter visto o paciente fazendo uso dessas substâncias fora de casa.
O impacto nas finanças é bem relevante. O estudo detectou que em 58% dos casos o tratamento foi pago exclusivamente pela família. Cerca de 45% apontaram que o pagamento do tratamento afetou drasticamente o orçamento familiar. Para 28,2%, o tratamento influenciou pouco, enquanto 7% disseram ter sofrido muito pouco impacto. Cerca de 19% disseram, por outro lado, que o tratamento não trouxe danos às finanças da família.
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