Universidade de Durham procura crianças de até dois meses e meio.
Testes serão indolores e não invasivos, acompanhados pelos pais.
A Universidade de Durham, no Reino Unido, está à procura de bebês de até dois meses e meio para estudar como o autismo se desenvolve no cérebro. Os cientistas esperam que a pesquisa também ajude a esclarecer como as crianças aprendem ainda muito cedo só de verem os outros fazendo coisas, como andar e falar. Na infância, a compreensão do mundo e o desenvolvimento do corpo e da mente atingem um ritmo não observado em nenhuma outra fase da vida.
Os bebês vão “caminhar” em uma pequena banheira e, depois, assistir a imagens de pessoas andando. Os pesquisadores vão observar como os menores reagem a esses estímulos. Com isso, será possível ver a forma como os bebês se comportam diante de uma informação social, algo fundamental para a detecção precoce do autismo. O psicólogo Vincent Reid, que coordena o trabalho, ressalta que não será feito nenhum exame médico, apenas acadêmico, com base na observação.